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Rio usa 2,5 mil agentes em operação especial contra o tráfico de drogas e armas

© Carlos Magno/ GERJ / Acessar o banco de imagensGovernador Luiz Fernando Pezão e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentam o primeiro balanço da Operação Brasil Integrado, na Ponte Rio-Niterói
Governador Luiz Fernando Pezão e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentam o primeiro balanço da Operação Brasil Integrado, na Ponte Rio-Niterói - Sputnik Brasil
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Balanço divulgado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro registrou a prisão de 67 pessoas na Região Metropolitana da capital fluminense nas quase duas semanas da primeira fase da Operação Brasil Integrado.

A operação conjunta das forças policiais do Rio de Janeiro e federais tem como objetivo reprimir e prevenir a prática do tráfico de drogas e armas, além da sonegação fiscal e outras infrações penais.

Durante os 13 primeiros dias da ação, foram feitas barreiras de patrulhamento em 20 pontos de rodovias federais e estaduais de acesso à cidade do Rio de Janeiro, formando um cinturão de segurança na Região Metropolitana. Um dos locais escolhidos foi a Ponte Rio–Niterói. O patrulhamento marítimo também foi intensificado na Baía de Guanabara.

Cerca de 2,5 mil policiais, bombeiros e servidores da Receita Federal foram mobilizados para a operação, que, além de fazer as prisões, apreendeu 105kg de maconha, 8kg de crack, outras drogas e medicamentos ilegais, 5 pistolas e munições.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, acompanhou uma parte da operação na Ponte Rio–Niterói na quarta-feira (22), e disse à imprensa que a medida era uma vontade antiga de unir a Segurança Pública carioca com as forças do Governo Federal. “Todas as entradas do Rio são rodovias federais, e agregamos também a Receita Federal”, disse Pezão. “Estão todos os órgãos aqui integrados, tanto para a segurança pública, como com a sonegação de mercadorias que entram na cidade do Rio de Janeiro e dentro do Estado.” Ele anunciou ainda que a Secretaria de Fazenda está empenhada na compra de scanners para ajudar na fiscalização da entrada de mercadorias ilegais no Estado.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também participou da divulgação do balanço da Operação Brasil Integrado, e ressaltou a importância da união das polícias. Segundo o ministro, desde a Copa de 2014 o Governo acredita que atuar de forma conjunta é o caminho, usando um mesmo planejamento e estratégia de gestão. Cardozo explicou que a ideia é dar continuidade à parceria federal com as forças de Segurança do Rio, para juntos combater o crime organizado e o contrabando. “Essa operação está cumprindo etapas. Ela será intensificada nos próximos dias, inclusive com a entrada de forças policiais de outros Estados, que são Estados-fronteira, e com conexão com as fronteiras também, ou seja, é uma operação que irá num crescendo até com o objetivo de nós criarmos um padrão de atuação policial que irá se repetir. Já vem sendo feito no país e será replicado em todo o país.”

A Operação Brasil Integrado já teve cinco edições em parceria com Estados. A primeira fase da Brasil Integrado no Rio de Janeiro termina no dia 28 deste mês. Porém, a Operação terá mais duas etapas no Rio. Na segunda fase, chamada Divisa Estadual Rio, vai ocorrer por 7 dias, quando a barreira de segurança da Região Metropolitana será ampliada para as divisas do Estado do Rio. A terceira etapa, chamada de Divisa Regional e com duração de 3 dias, prevê uma grande operação de ações preventivas e de repressão nas divisas dos Estados da Região Sudeste. As ações vão ser coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

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