Finlandeses não querem ajudar Grécia

© REUTERS / Francois LenoirFuncionária arruma bandeiras da Grécia e da UE antes de encontro que aconteceu em Bruxelas entre o premiê grego Alexis Tsipras e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em 3 de junho de 2015
Funcionária arruma bandeiras da Grécia e da UE antes de encontro que aconteceu em Bruxelas entre o premiê grego Alexis Tsipras e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em 3 de junho de 2015 - Sputnik Brasil
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Pesquisa mostra que maioria dos habitantes da Finlândia não querem que seu país participe do pacote financeiro.

57% dos finlandeses não querem que a Finlândia participe da preparação do terceiro pacote de medidas de ajuda financeira à Grécia. É o resultado mais notável da pesquisa de opinião pública realizada pela empresa Lännen Media.

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A pesquisa, citada pelo jornal Helsingin Sanomat, mostra que só 26% dos participantes da pesquisa veem com bons olhos a possibilidade de o seu país destinar parte dos seus recursos para salvar a Grécia da crise financeira.

No entanto, 17% corresponde ao número das pessoas que não conseguiram dar uma resposta exata.

1.001 pessoas participaram da pesquisa, que tem a margem de erro de 2,5%.

Segundo o jornal, cada segundo respondente afirmava que iria perder a confiança nas autoridades do seu país caso aceite participar do resgate da Grécia, que está à beira da falência.

Contudo, o partido dos “Finlandeses Verdadeiros”, no poder no país, está apoiando o plano de resgate europeu, sem que isso implique uma rejeição considerável, que agora está na casa dos 28%.

Os “Finlandeses Verdadeiros” já tentaram resistir ao terceiro pacote de medidas de resgate financeiro. Há duas semanas, até ameaçaram com sair do governo se o pacote for aprovado. O líder do partido, Timo Soini, até chegou a ser acusado de pressionar o resto do gabinete. Mas afinal, resulta que aceitaram a medida imposta pela Europa unida.

Anteriormente, os "Finlandeses Verdadeiros" tinham se mostrado como eurocéticos convictos.

A Grécia aprovou, na quarta-feira, o acordo de resgate, alcançado na segunda-feira após negociações com os líderes da zona do euro. A aprovação veio uma semana e meia depois do referendo em que os gregos votaram contra as medidas de austeridade, que o acordo com a União Europeia prevê.

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