Rostec ampliará cooperação com Boeing e Rolls-Royce

© AFP 2023 / VANDERLEI ALMEIDAEmpresa russa Rostec durante Feira de Defesa e Segurança LAAD no Rio de Janeiro, 2013
Empresa russa Rostec durante Feira de Defesa e Segurança LAAD no Rio de Janeiro, 2013 - Sputnik Brasil
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A VSMPO-AVISMA, pertencente à corporação russa Rostec, anunciou nesta quinta-feira a assinatura de novos acordos de cooperação com a companhia britânica Rolls-Royce e a americana Boeing, parceiras da empresa desde o século passado. Os contratos foram firmados durante a exposição industrial “Innoprom”, ocorrida na cidade de Ekaterinburgo.

Com o fortalecimento dessas parcerias, o grupo russo, maior produtor de titânio do mundo, espera aumentar em um terço a sua produção até 2020, para 40 mil toneladas do metal ao ano. 

Segundo o diretor-geral da VSMPO-AVISMA, Mikhail Voevodin, a cooperação com a Rolls-Royce será ampliada através de três novos acordos, com validade de dez anos, para o fornecimento de titânio utilizado na fabricação de aeromotores, incluindo artigos semi-fabricados, rodas polidas forjadas e anéis de liga de titânio. A estimativa é a de que a receita com esses novos contratos supere os US$ 300 milhões. Já no caso da Boeing, com a qual a empresa russa também tem um contrato para fornecimento de titânio até 2022, a nova parceria se dará de forma trilateral, com a participação da Universidade Federal dos Urais. As partes irão colaborar nas esferas tecnológica, científica e de exploração e fabricação de novos produtos, capacitando funcionários e também formando novos especialistas. 

“A Rússia possui competências exclusivas no campo de desenvolvimento e estudo de ligas de titânio, fato que converte a nossa colaboração com a VSMPO-AVISMA e com as grandes universidades do país em uma estratégia importante para a companhia”, declarou o presidente da Boeing na Rússia, Serguey Kravchenko. “Hoje demos um grande passo para ampliar o nível de cooperação com a indústria e a ciência russas”, acrescentou.

A VSMPO-AVISMA colabora atualmente com os principais fabricantes de aeronaves do mundo, fornecendo 40% do titânio utilizado pela Boeing, 60% da Airbus e 100% da Embraer. De acordo com Voevodin, esses números são estáveis e não devem ser alterados no curto ou no médio prazo, já que as sanções comerciais do Ocidente contra a Rússia não afetam as atividades da empresa.

 

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