Presidente da República Tcheca: EUA são incapazes de autocrítica

© AP Photo / Thibault CamusPresidente da República Checa, Milos Zeman
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Os EUA não têm capacidade para promover uma auto-análise crítica, declarou o presidente da República Tcheca Milos Zeman em entrevista ao portal Parlamentnilisty.cz.

O presidente tcheco revelou ter avaliado de forma positiva a decisão do presidente dos EUA Barack Obama em levantar as sanções aplicadas há 50 anos contra Cuba. Na sua opinião, fazendo isso, as autoridades norte-americanas puderam ao menos demonstrar sua habilidade em avaliar suas próprias ações.

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"A verdade, no entanto,  é que o intelecto dos políticos é medido pelo prazo que eles precisam para corrigir seus  próprios erros. Se você reage a uma situação 50 anos depois, você corre o risco de partilhar o destino dos apatossauros, que foram extintos antes de conseguir reparar seus erros" – destacou Milos Zeman.

Respondendo a perguntas da imprensa, o presidente tcheco chamou os relatórios dos EUA sobre a situação com os direitos humanos em outros países de "completa tolice".

"As tentativas de exportar seu próprio sistema polítio para um país com outras tradições e cultura, se choca apenas com o fato de que caso essa tentativa falhar, o país em questão se transformará em seu inimigo. Mas caso a tentativa der certo, você irá destruir esse país" – declarou Zeman.

"Um homem, que certa vez encontrei numa manifestação, me deu uma definição muito curiosa de um agressor. Ela soa assim: agressor é aquele que ataca um país antes dos EUA" – acrescentou Zeman.

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O Departamento de Estado americano divulgou em 26 de junho um relatório anual sobre direitos humanos chamado "Relatório de Países Sobre as Práticas de Direitos Humanos em 2014". O documento foi criticado por autoridades de diversos países, inclundio a Rússia. Em particular, o Ministério de Relações Exteriores russo destacou que a parte do relatório referente ao cenário de direitos humanos na Ucrânia desconsidera completamente a proporção da crise humanitária e de direitos humanos que sucedeu o golpe de 2014, em Kiev, apoiado pelos próprios Estados Unidos.

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