A justiça condenou Morsi e os líderes da Irmandade Muçulmana no dia 16 de maio. No entanto, a decisão foi enviada à principal autoridade religiosa do país, o grão-mufti Shawki Ibrahim Abdel Karim Allam, para um parecer sobre a obrigatoriedade de cumprimento da pena. O documento chegou ao tribunal nesta terça-feira (2) e a corte entendeu que precisa de mais tempo para analisá-lo.
Morsi e seus aliados prometem recorrer da sentença. Segundo os condenados, a corte não é legítima e os processos judiciais fazem parte de um golpe do ex-comandante militar e atual presidente Abdel Fattah al-Sisi. Em 2013, o ex-líder do egípcio foi derrubado em meio a protestos contra seu partido, o Irmandade Muçulmana.
Atualmente, Mohammed Morsi cumpre pena de 20 anos de prisão sob a alegação de incitar o assassinato de manifestantes durante distúrbios junto ao Palácio Federal no Cairo, em 2012.