Putin: Rússia está interessada na cooperação com a FIFA

© Sputnik / Alexey NikolskyO presidente da FIFA, Joseph Blatter, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin
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O presidente russo, Vladimir Putin enviou um telegrama a Joseph Blatter, em que o felicitou por sua reeleição como presidente da FIFA, disse no sábado o secretário de imprensa do presidente, Dmitry Peskov.

Putin expressou confiança na experiência, profissionalismo e credibilidade de Blatter, que o irão ajudar a expandir a geografia e a popularidade do futebol em todo o mundo, informou Peskov.

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"O presidente reiterou que a Rússia está interessada e disposta a cooperar com a FIFA em geral e na preparação para a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, em particular", disse o secretário.

De acordo com Putin, "a Rússia pretende envidar todos os esforços necessários para o sucesso deste evento, bem como para a promoção do futebol e aumento dos fãs deste esporte, que já são muitos milhões".

Em meio do escândalo ligado à prisão de vários dirigentes do futebol mundial na última quarta-feira, em Zurique, sob suspeitas de corrupção, abuso de poder, extorsão e lavagem de dinheiro, foi realizado ontem na Suíça o 65º Congresso da entidade, onde foi escolhido o líder da organização para os próximos quatro anos. Embora alguns acreditassem em uma mudança, a eleição terminou como nas últimas quatro vezes, com vitória do suíço Joseph Sepp Blatter, que está à frente da organização desde 1998. 

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O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, anunciou logo após a reeleição de Blatter que as Copas do Mundo de 2018 e 2022 ocorrerão conforme o planejado, na Rússia e no Catar.

O processo de corrupção na FIFA acontece na véspera da cúpula do G7 na Alemanha. O encontro presidencial poderá ser afetado por um outro escândalo, o da espionagem levado a cabo pela Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), junto com o Serviço Nacional de Inteligência da Alemanha (BND). É curioso que os altos cargos da FIFA que enfrentam acusações de corrupção tenham sido detidos pela justiça norte-americana. 

No início desta semana, surgiram rumores de que o presidente dos EUA poderá até recusar-se a viajar à Alemanha caso Berlim publique os dados sobre quase 500 mil alvos de espionagem e monitoramento não autorizado (e-mails, endereços postais, telefones etc.). Fontes próximas do governo em Washington desmentiram estas informações, mas ainda não houve reação oficial de Barack Obama.

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