RPD: Kiev se prepara para usar armas químicas em Donbass com ajuda norte-americana

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Com a ajuda de especialistas em biotecnologia dos EUA, o Exército ucraniano está se preparando para produzir armas químicas para usar contra as forças de autodefesa de Donbass, segundo disse o porta-voz militar da República Popular de Donetsk (RPD), Eduard Basurin, em briefing nesta sexta-feira (29).

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"A Inteligência da RPD informou sobre o desenvolvimento de armas químicas no território da Ucrânia. Verificou-se que o trabalho está sendo realizado em um armazém de cloro na localidade de Kochetivka, região de Kharkov. O desenvolvimento [do cloro] é realizado com a ajuda de especialistas militares norte-americanos", disse ele.

Há uma semana, 20 caminhões trouxeram cinco toneladas de "substância venenosa desconhecida", acrescentou o oficial. Depois que o Exército ucraniano obtiver os resultados de que necessita, segundo Basurin, Kiev vai começar a organizar ações de sabotagem em Donbass, tentando acusar as forças da RPD de usar armas químicas.

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Basurin disse ainda que, em meados de maio, todos os funcionários do armazém de cloro foram demitidos e o edifício passou a ser guardado por forças armadas da Ucrânia. Além disso, um grupo de especialistas em química dos EUA chegou à região.

No mês passado, Basurin disse que Kiev formou uma unidade especial com mais de 300 combatentes que se vestiram como soldados russos para levar a cabo missões de sabotagem no território de Donbass. Ele também afirmou que esses soldados haviam sido treinados por instrutores da OTAN.

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Kiev e Donbass estão em estado de guerra desde abril de 2014, quando as autoridades de Kiev lançaram uma operação militar no sudeste do país para sufocar os movimentos de independência na região.

Em meados de fevereiro deste ano, os lados em conflito assinaram em Minsk um acordo de cessar-fogo, com a mediação dos líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha. As partes concordaram em parar as hostilidades e em afastar seus armamentos pesados da linha de contato, mas desde então ambos os lados têm relatado violações da trégua.

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