Pequim protesta contra vigilância americana no Mar do Sul da China

© AP Photo / Rob GriffithAeronave P-8 Poseidon, da Marinha americana
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A China protestou na segunda-feira sobre o que classificou como um "voo provocativo" feito por um avião de reconhecimento americano sobre o Mar do Sul da China. Pequim pediu a Washington que consertasse o erro e continuasse "racional".

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A queixa oficial, feita por uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores veio depois que uma aeronave de reconhecimento americana P-8A Poseidon foi alertada oito vezes pela marinha chinesa de sua entrada na "zona de alerta militar" no dia 20 de maio.

Após cada um dos alertas, os pilotos americanos respondiam que sua aeronave estava em espaço aéreo internacional.

Ao conversar com jornalistas na segunda-feira, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Hua Chunying acusou os Estados Unidos de "comportamento provocativo", informando ainda que o governo havia feito um protesto oficial a respeito do voo de reconhecimento americano sobre o Mar do Sul da China.

"Pedimos aos EUA que corrijam seus erros, continuem racionais e parem de usar palavras mal escolhidas e tomem atitudes mal pensadas", disse Hua Chunying. "liberdade de navegação e voo não significa que navios e aviões estrangeiros podem ignorar os direitos legítimos de outros países, colocando em perigo viagens aéreas e marítimas", completou.

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A China acredita que o propósito da missão do P-8A era adquirir inteligência sobre as atividades chinesas no Mar do Sul da China e, em particular, informação sobre a presença militar da China na região.

O Mar do Sul da China é objeto de várias disputas territoriais sobre uma área fértil para a pescaria e potencialmente rica em recursos naturais marítimos. Além de China, Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã alegam seu direito a partes do Mar do Sul da China.

Os Estados Unidos estão pedindo a todas as partes que busquem uma negociação e evitem tensões. Ao mesmo tempo, Washington tenta pavimentar sua própria aliança estratégica com potências regionais que possuem diferenças com a China. A preocupação com os esforços da China para aumentar sua presença na região, o governo americano está preparado para retaliar.

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