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Dilma Rousseff busca diminuir barreiras tarifárias do México aos produtos brasileiros

© Roberto Stuckert Filho/ PRDilma Rousseff se encontra com o presidente Enrique Peña Nieto, no Palácio Nacional, sede do governo mexicano
Dilma Rousseff se encontra com o presidente Enrique Peña Nieto, no Palácio Nacional, sede do governo mexicano - Sputnik Brasil
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A Presidenta Dilma Rousseff foi recebida no México, nesta terça-feira (26), pelo Presidente Enrique Peña Nieto, numa visita de Estado que rendeu a assinatura de vários acordos. O encontro entre os dois líderes teve o objetivo principal de ampliar as antigas relações comerciais entre os dois países.

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Na reunião, 9 acordos foram assinados nas mais variadas áreas, como a implantação do projeto de formação de técnicos em agricultura para o desenvolvimento de zonas e viveiros tropicais; o memorando de entendimento para a preservação e uso sustentável de recursos naturais; e o acordo que facilita os serviços aéreos entre México e Brasil, com a expectativa de aumento da frequência de voos entre os dois países.

Também foi firmado um memorando de cooperação turística e assinado um acordo de cooperação e facilitação de investimentos com a definição de regras para as trocas comerciais entre os dois países. O acordo de investimento é o primeiro assinado do tipo com um país da América Latina, oferecendo mais segurança para os empresários que desejam investir nos dois países.

Um dos objetivos de Dilma Rousseff é conseguir convencer o Governo mexicano a diminuir as barreiras tarifárias aos produtos brasileiros, uma das grandes reclamações dos empresários no país.

Na declaração à imprensa, a Presidenta Dilma Rousseff disse ainda ser necessário estreitar os laços entre as duas maiores economias da América Latina, com as maiores populações e expressivos territórios.

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Dilma destacou a importância do comércio entre Brasil e México e garantiu que há espaço para que as relações bilaterais cresçam ainda mais entre os dois países. “Nós temos oportunidades para avançar muito mais, tanto nas nossas relações comerciais como nos investimentos recíprocos. Os nossos números estão aquém do nosso potencial, do tamanho da nossa economia e da força dos nossos povos. Sem dúvida, temos condições de dobrar esse intercâmbio em alguns anos.”

Durante o discurso a presidenta destacou para Peña Nieto que em 2014 as relações comerciais entre Brasil e México alcançaram quase US$ 10 bilhões, um aumento de quase 100% em relação ao que era em 2004.

Dilma frisou que o Brasil é o oitavo parceiro comercial do México, que por sua vez é o décimo primeiro sócio comercial do Brasil, e que a relação entre os dois países sobe mais um degrau. Elachamou a atenção para uma das importantes parcerias entre os dois países no setor automotivo: “Foi concluído em março o acordo do setor automotivo, importante para o comércio bilateral de veículos. Trata-se, para o Brasil, de iniciativa muito inovadora, que firmamos com apenas outro país além do México.”  

O presidente do México, Peña Nieto, disse esperar que os acordos assinados gerem prosperidade para as duas nações. “A partir de hoje,damos um salto qualitativo na relação Brasil-México. Esperamos que, em menos de 10 anos, possamos dobrar o nosso comércio bilateral,que hoje já é de US$ 9 bilhões.”

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De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, o Brasil é o segundo país que mais recebe investimentos mexicanos. Já foram destinados ao país cerca de US$ 23 bilhões em áreas como alimentação, bebidas e entretenimento. Já o Brasil tem um investimento privado hoje em andamento no México, que é o projeto Etileno XXI, um polo petroquímico construído no Estado de Veracruz pela empresa brasileira Braskem e a  mexicana Idesa, e que envolve investimentos de cerca de US$ 5 bilhões.

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