Médicos atestam sanidade de assassina de professora americana em Abu Dhabi

© AP Photo / Kamran Jebreili / Acessar o banco de imagensAmericanos participam de homenagem póstuma à professora Ibolya Ryan nos Emirados Árabes, em dezembro de 2014
Americanos participam de homenagem póstuma à professora Ibolya Ryan nos Emirados Árabes, em dezembro de 2014 - Sputnik Brasil
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Uma cidadã dos Emirados Árabes Unidos acusada de matar uma mulher e tentar matar um homem, ambos americanos, em Abu Dhabi, no ano passado, foi considerada apta, pela Suprema Corte dos Estados Unidos, a ser julgada, depois que psiquiatras atestaram que ela tinha total consciência de suas ações quando cometeu os crimes.

Alaa Bader al-Hashemi é suspeita de assassinar, a facadas, a professora  Ibolya Ryan, de 47 anos, em dezembro, em um shopping da capital dos Emirados Árabes, e de colocar uma bomba perto da casa da família de um médico norte-americano que vive no país. Os exames psiquiátricos foram realizados porque al-Hashemi alegou estar possuída por espíritos malignos e vendo fantasmas.

"O resumo do relatório afirma que a ré é responsável por suas ações, e que ela estava consciente e com vontade de cometer os crimes, e nenhum problema mental ou emocional foi encontrado", afirmaram as autoridades, citadas pela imprensa americana. 

Segundo os investigadores, a acusada teria abraçado a ideologia jihadista e decidiu realizar ataques contra cidadãos dos EUA em apoio a organizações terroristas, como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Além do crime de homicídio, ela será julgada por posse ilegal de artefatos explosivos e por financiar grupos extremistas e promover ideias terroristas nos Emirados Árabes Unidos. O julgamento terá início no próximo dia 8. 

 

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