Opinião: Europa deve exigir que Kiev pare de torturar prisioneiros

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A conselheira sénior da organização internacional de direitos humanos Anistia Internacional Joanne Mariner opina que o relatório sobre a prática de torturas contra prisioneiros na Ucrânia pode ser um choque para a Europa.

A ativista de direitos humanos considera que Kiev deve imediatamente levar os autores de tais crimes à justiça e que a União Europeia deve pressionar economicamente as autoridades ucranianas.

Ela expressou a sua opinião em entrevista ao jornal francês Libération, sublinhando que, caso a UE tivesse tido conhecimento das torturas e tivesse continuado a apoiar Kiev, isso seria uma catástrofe.

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Joanne Mariner também declarou que é pouco provável que a União Europeia soubesse dos crimes.

“Parece que a liderança militar nada fez para impedir torturas físicas (espancamentos e execuções sem julgamento) e psicológicas (execução simulada, privação de sono)”, disse ela, notando que as autoridades da Ucrânia não têm pleno controle das suas tropas.

Os casos registrados de tortura na Ucrânia são apenas a ponta do iceberg, disse Mariner e sugeriu que a UE use a pressão econômica contra Kiev caso esta última se negue a punir os autores das torturas.

Enquanto isso, a Rússia tenta obter a liberação de dois cidadãos russos capturados pelas Forças Armadas da Ucrânia no fim de semana passado (17).

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Os russos Aleksander Aleksandrov e Evgeni Erofeev foram feridos e capturados na região de Lugansk.

Kiev declara que os homens são militares ao serviço do Kremlin, mas Moscou nega tais declarações. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que o governo russo "faz os possíveis" para resolver a situação.

Diplomatas russos ainda não receberam a permissão de Kiev para visitar os prisioneiros.

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