Merkel considera 'inimaginável' o retorno da Rússia ao G8

© AP Photo / Charles DharapakBarack Obama, Matteo Renzi, Stephen Harper; David Cameron; Jose Manuel Barroso; Francois Hollande; Shinzo Abe em reunião do G7
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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que o retorno da Rússia ao formato do G8 ainda é impossível enquanto as ações de Moscou contrariarem o direito internacional.

Ao participar da cúpula da “Parceria Oriental”, em Riga, a chanceler afirmou que “a Rússia não vai participar da cúpula do G7 em Ellmau, porque hoje nós reconhecemos a aliança do G7, unidos por valores comuns".

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"Enquanto a Rússia não reconhecer os fundamentos do direito internacional, um retorno ao G8 é inimaginável para nós", acrescentou a chanceler.

O G8 se transformou em G7 depois que os sete países com as economias mais desenvolvidas do mundo decidiram não enviar seus líderes para a cúpula em Sochi e se reuniram sem a participação da Rússia em Bruxelas. Esta decisão foi tomada no contexto da reintegração da Crimeia á Rússia. Atualmente, o "grupo dos sete" inclui os seguintes países: Alemanha, EUA, Canadá, Japão, França, Grã-Bretanha, Itália.    

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O ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que ninguém "excluiu" a Rússia do G8, pois o grupo é apenas um clube onde se encontram os líderes dos principais Estados para discutir questões de interesse mútuo. Segundo o chanceler, o grupo não é uma estrutura da qual se pode excluir alguém, e não existem quaisquer mecanismos  processuais de exclusão. 

As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas a setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto. 


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