Premiê da Bulgária defende o fim das sanções contra a Rússia

© Sputnik / Alexey Druzhinin / Acessar o banco de imagensBoyko Borisov, primeiro-ministro da Bulgária.
Boyko Borisov, primeiro-ministro da Bulgária. - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro da Bulgária, Boyko Borisov, afirmou nesta sexta-feira (15) que espera manter relações políticas e econômicas com Moscou a um nível elevado. Ele acrescentou que gostaria de ver as sanções anti-Rússia levantadas antes do final do ano.

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Falando em audições parlamentares em Sofia, o premiê búlgaro explicou que como um membro da comunidade euro-atlântica, a Bulgária não pode tomar uma posição totalmente independente sobre o prolongamento das sanções anti-Rússia. “As restrições são realmente uma medida extrema. Apoiamos as sanções como um membro da comunidade euro-atlântica, mas, ao mesmo tempo, há grandes perdas suportadas pelo nosso turismo, indústria leve e agricultura devido a essas sanções.”

Borisov observou que as sanções e contrassanções são parte de uma crise geopolítica envolvente a Ucrânia e expressou sua esperança de que esta seja resolvida em um futuro próximo. “Muitos países estão tentando normalizar as suas relações, mas tudo depende do crise ucraniana. Espero sinceramente que a crise seja resolvida este ano e que a necessidade de sanções e medidas defensivas desapareça.”

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Na visão de Borisov, a atual situação de tensão geopolítica na Europa é perigoso não só em termos econêmicos, mas politicamente e militarmente também. “Eu acho que a situação atual é pior do que era durante a Guerra Fria, quando houve uma série de regras claras. Agora, as regras não são claras e tomamos decisões com base em nossa adesão coletiva no âmbito da OTAN e da União Europeia.”

O premiê búlgaro enfatizou que as sanções prejudicam todos os lados, acrescentando que Sofia está fazendo todo o possível para manter as relações com Moscou a um nível próximo, incluindo a participação em nível ministerial em uma série de fóruns de negócios russos. “Nós apoiamos o diálogo ao mais alto nível possível e participamos em fóruns russos a fim de demonstrar que não queremos quebrar as relações com um país fraternal, e não quero perder economicamente.”

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