Estado Islâmico executa 26 sírios em patrimônio mundial da UNESCO

© AP Photo / Public DomainMilitantes do EI marchando na Síria
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O Estado Islâmico (EI) executou 26 cidadãos sírios nesta quinta-feira (14), à medida que ia avançando até os portões do sítio arqueológico de Palmira, patrimônio mundial da UNESCO na Síria.

Segundo informou o site do Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), dez dos sírios mortos hoje foram degolados pelos terroristas por supostamente terem colaborado com as forças do governo de Bashar Assad.

No começo do dia, a ONG informou que os militantes entraram em confronto com as tropas do governo sírio em toda a cidade de Tadmor, situada em um oásis no meio do Deserto da Síria, a cerca de 500 metros de Palmira e 215 km de Damasco.

As forças do governo sírio ficaram "chocadas com o EI fazendo avanços súbitos e significativos" na área, de acordo com o OSDH. A instituição de direitos humanos também expressou preocupação com o destino de Palmira, que pode acabar sendo destruída como o foi a antiga cidade iraquiana de Nimrud, vandalizada pelos extremistas islâmicos em abril.

Palmira contém as ruínas monumentais de uma antiga cidade que foi um dos mais importantes centros culturais do mundo antigo. Entre as edificações remanescentes estão colunatas, templos e um antigo teatro romano.

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Vastos territórios da Síria, país que enfrenta uma guerra civil desde 2011, estão atualmente sob o controle do EI. Os militantes capturaram partes do território nacional em 2012, e em 2014 expandiram-se para o Iraque. Várias células do grupo terrorista também operam na Líbia, no Iêmen e em outros territórios no Oriente Médio e no Norte da África.

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