Paradoxos de Poroshenko: exército de Stepan Bandera contribuiu para vitória sobre nazismo

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Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia - Sputnik Brasil
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No seu Twitter, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, sugeriu uma interpretação alternativa da história da Segunda Guerra Mundial, enaltecendo o papel dos colaboradores nazistas.

Em um tweet publicado neste sábado, o presidente ucraniano diz o seguinte: "O UPA tornou-se a segunda frente da luta contra a ocupação nazista. Ele também considerava a Ucrânia como uma nação soberana".

O UPA, Exército Insurgente da Ucrânia, chefiado pelo nacionalusta ucraniano Stepan Bandera, atuou durante a Segunda Guerra Mundial contra o Exército Vermelho e tropas polonesas, colaborando frequentemente com as unidades nazistas. Durante o ano passado, depois do golpe de Estado de fevereiro de 2014 em Kiev, as forças nacionalistas chegaram ao poder e mudaram também a forma como os funcionários e dirigentes políticos encaram o UPA.

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Neste 9 de maio, quando o mundo celebra 70 anos da vitória sobre o nazismo, o presidente da Ucrânia também entregou medalhas de "Defensores da Pátria" aos militares que participam da chamada "operação antiterrorista" no Leste do país.

As autoridades atuais ucranianas recusaram-se a celebrar o Dia da Vitória em 9 de maio para destacar a sua orientação "europeia". No Ocidente, o fim da Segunda Guerra Mundial é comemorado em 8 de maio.

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Assim, na sexta-feira, 8, Poroshenko participou de uma parada militar em Kiev e colocou flores junto ao túmulo do Soldado Desconhecido na capital ucraniana.

Além disso, em outro tweet, o presidente ucraniano reconheceu e elogiou o boicote ocidental às comemorações do Dia da Vitória em Moscou. Segundo ele, este fato testemunha o "apoio mundial à Ucrânia".

O mandatário ucraniano declarou também que o seu sonho é "ver chegar o minuto da paz na Ucrânia".

Desde fevereiro de 2014, ou seja, há mais de um ano, a Ucrânia vive uma situação de caos. O país está agora em um estado de conflito armado nacional, que já levou inúmeras vidas tanto em ações militares, como em atentados políticos.

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