A resolução entrará em vigor duas semanas após a sua publicação, o que permitirá a Komorowski ratificar o acordo em causa.
As negociações sobre a criação de um grande contingente militar polonês-lituano-ucraniano têm sido realizadas desde 2007, e os ministros da Defesa dos três países assinaram o acordo em setembro de 2014.
A brigada será formada como parte dos grupos de combate da União Europeia, com o objetivo de participar de operações sob a égide das Nações Unidas, da OTAN e da União Europeia. As tropas e equipamentos alocados pelos três países para o contingente militar ficarão estacionados em suas bases permanentes e serão subordinados ao comando da brigada durante a execução de exercícios e o cumprimento de missões.
As primeiras manobras militares da brigada estão previstas para o segundo semestre deste ano, e estima-se que o contingente atinja sua completa prontidão de combate em dois anos, com uma força de até 4.500 militares.
Em meio à crise na Ucrânia, as tensões políticas entre a Rússia e os países europeus têm se manifestado no aumento das atividades militares da OTAN no Leste Europeu, tendência que Moscou, por sua vez, condena diplomaticamente e à qual afirma dever responder de forma adequada.