Líbia, Ucrânia e Iêmen: países onde mais jornalistas foram mortos em 2015

© AFP 2023 / SERGEI SUPINSKYJornalista trabalha em área de conflito no leste da Ucrânia
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Um total de 51 jornalistas foram mortos em 20 países desde o início de 2015. A lista é liderada pela Líbia, onde morreram 8 jornalistas durante o ano. Iêmen e Ucrânia dividem o segundo lugar, com quatro jornalistas mortos em trabalho em cada país.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 30, em Genebra, pela ONG suíça Press Embelm Campaign (PEC), que luta pelos direitos dos jornalistas em áreas de conflito. 

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Aproveitando a proximidade do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado no dia 3 de maio, a organização manifestou profunda preocupação com o agravamento das condições de segurança a jornalistas em uma série de países. A ONG observa que 41 jornalistas foram mortos durante o mesmo período do ano passado. No geral, segundo o relatório da Press Embelm Campaign, “148 jornalistas foram mortos entre maio de 2014 e abril de 2015”.

O secretário-geral da organização, Blaise Lempen, disse que a situação piorou durante os primeiros 4 meses de 2015 por causa da intensificação dos conflitos em alguns países, incluindo a Síria, Iraque, Iêmen, Líbia e Ucrânia, além da violência terrorista contra a mídia. Durante este período, os extremistas islâmicos mataram 21 jornalistas, entre eles oito que morreram na sede da revista Charlie Hebdo, em Paris, em 7 de janeiro.

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A ONG observou que “o Oriente Médio continua sendo a região com o mais alto índice de mortes de jornalistas em trabalho”. O número de profissionais que perderam sua vida na região chega a 17. 

Em 16 de abril, o jornalista ucraniano Oles Buzina, conhecido por suas posições políticas pró-russas e atitude crítica em relação ao movimento Maidan, foi assassinado em Kiev. Na última quinta-feira, 29, o grupo de hackers CyberBerkut publicou uma série de documentos que sugerem que a morte do jornalista pode ter sido um homicídio premeditado, organizado pelas autoridades locais.


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