Moscou: mundo exorta EUA e Europa a deixar de branquear terror político na Ucrânia

© Sputnik / Maksim BlinovFlores e velas na frente da embaixada da Ucrânia em Moscou
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Os Estados Unidos e a União Europeia têm que deixar de branquear as ações das autoridades ucranianas e fazê-las cumprir as suas obrigações internacionais, disse na sexta-feira o representante do Ministério das Relações Exteriores para Direitos Humanos e Democracia, Konstantin Dolgov.

“Os EUA e a UE devem deixar de seguir seus interesses políticos estreitos e defender as ações das autoridades em Kiev. Eles têm que fazê-las não ignorar as obrigações internacionais da Ucrânia no âmbito dos direitos humanos… 

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É a o que apelam os ativistas de direitos humanos internacionais, organizações de jornalistas e Secretário-Geral das Nações Unidas respondendo ao terrível assassinato do jornalista [Oles] Buzina”, escreveu Dolgov no comunicado publicado no site da chancelaria da Rússia.

Na opinião dele, os recentes assassinatos na Ucrânia mostram que no país existe uma crescente onda de terror político e isso vai aprofundar as divisões no país por motivações nacionais, étnicas e religiosas.

O escritor e jornalista americano Finian Cunningham também nota que os crimes cometidos pelas autoridades de Kiev continuam fora da imagem distorcida criada pelas mídias ocidentais e, portanto, do campo de visão dos seus leitores.

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Cunningham escreve no artigo no portal Strategic Culture Foundation que ao longo do ano em curso, os governos ocidentais e a mídia têm chamado o regime em Kiev de "vanguarda da democracia que abrirá o caminho aos valores ocidentais para as ex-repúblicas soviéticas". Ao mesmo tempo os bombardeios da população civil, o bloqueio econômico das regiões do sudeste e os crimes contra a população de língua russa não encontraram seu lugar nos noticiários da Europa.

O jornalista escreve que a mídia estrangeira cria uma imagem falsificada da realidade na Ucrânia, só culpando a Rússia. Além disso, para esta mídia não importa que não haja informação confiável sobre a presença de tropas russas na Ucrânia e ignoram relatórios da OSCE e da inteligência francesa.

“Inocentes civis desarmados são mortos nas ruas de Kiev por causa de seus pontos de vista… Essas mortes marcaram um ponto crítico para a distorção ocidental dos eventos que realmente ocorrem na Ucrânia”, disse o jornalista americano.

É irônico que, simultaneamente com o apoio ocidental aos "atos bárbaros" em Kiev, no Congresso dos EUA foram realizadas audiências sobre "a transformação da informação em uma arma" pela Rússia.

Nesta quinta-feira, o jornalista Oles Buzina, de 45 anos, apoiador do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, foi morto na rua. Em 16 de abril a editora-chefe do jornal ucraniano Neteshinsky Vestnik, Olga Moroz, foi encontrada morta no seu apartamento com vestígios de morte violenta.

Antes, em Kiev, os assassinos do jornalista de Donetsk Sergei Sukhobok foram presos, também na quinta-feira. Sukhobok, um dos fundadores dos veículos online Obkom e ProUA, também era conhecido por sua oposição ao atual regime ucraniano e foi morto no dia 13 de abril.

Na noite anterior, na quarta-feira, Oleh Kalashnikov, ex-integrante do parlamento ucraniano e crítico feroz do governo atual, foi assassinado em Kiev. Ele foi morto a tiros em sua residência.

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