WikiLeaks provoca novo escândalo ao divulgar documentos da Sony pirateados em 2014

© AFP 2023 / John Stillwell Julian Assange, fundador do WikiLeaks.
Julian Assange, fundador do WikiLeaks. - Sputnik Brasil
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O WikiLeaks divulgou, na quinta-feira (16), 30.287 documentos, 173 mil mensagens eletrônicas e 2.200 endereços de email da Sony Pictures que teriam sido pirateados no ano passado por hackers norte-coreanos após a empresa lançar o filme “A Entrevista”, uma sátira que envolvia o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

Os documentos podem ser pesquisados e, segundo o portal, oferecem uma rara visão de como age secretamente uma multinacional. “Estes documentos, agora de domínio público, mostram o funcionamento interno de uma empresa influente que está no centro de um conflito geopolítico. O WikiLeaks garantirá que (os documentos de domínio público) permaneçam assim”, disse o editor editor-chefe do portal, Julian Assange.

O material divulgado mostra a relação da empresa com pessoas próximas ao presidente norte-americano, Barack Obama, e com a RAND Corporation, uma organização especializada em pesquisa e desenvolvimento para o setor militar e de inteligência dos EUA que poderia fornecer os detalhes para a Sony produzir o filme “A Entrevista”.

Os arquivos também revelam dados sobre as produções da Sony Pictures e dos concorrentes no mercado cinematográfico. Os documentos revelam, por exemplo, como os valores acertados pela empresa para a realização do filme sobre a história do ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos EUA Edward Snowden, que está asilado na Rússia.

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Julian Assange: Rússia não se envolveu com a ida de Edward Snowden para Moscou
O orçamento prevê US$ 700 mil para o jornal britânico The Guardian, que publicou as informações do ex-agente, US$ 600 mil para Oliver Stone, que assina o roteiro da produção, e US$ 1 milhão para o advogado russo Anatoly Kucherena, que defende Snowden na Rússia.

A Sony Pictures emitiu uma nota alegando que as informações são privadas e não de domínio público. A multinacional afirmou que o WikiLeaks continuou o trabalho dos piratas virtuais.

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