Kerry agradece à Rússia por resgatar americanos no Iêmen

© Sputnik / Alexei Kudenko / Acessar o banco de imagensAvião russo evacua pessoas no aeroporto Chkalovsky, no Iêmen
Avião russo evacua pessoas no aeroporto Chkalovsky, no Iêmen - Sputnik Brasil
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O secretário americano de Estado, John Kerry, mostrou sua gratidão pela ação russa de evacuar americanos do Iêmen depois que os Estados Unidos se recusaram a participar dos esforços para retirar seus próprios cidadãos do país.

O governo dos Estados Unidos agradeceu às autoridades russas por sua ajuda ao evacuar americanos do Iêmen, depois de o departamento de Estado americano afirmar que não tinha planos para retirar seus cidadãos do país em meio aos ataques aéreos, o que deixou centenas de pessoas sem alternativas.

Sanaa, Iêmen - Sputnik Brasil
Dois aviões russos evacuaram mais de 300 pessoas do Iêmen
O secretário de Estado, John Kerry, "expressou gratidão pela assistência na evacuação de cidadãos americanos" do Iêmen em uma conversa por telefone com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nesta segunda-feira. Dezoito cidadãos americanos foram evacuados a bordo de um navio russo que levou 308 passageiros, incluindo 45 russos, e saiu do porto de Áden rumo ao Djibouti.

De acordo com uma declaração no site do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, o reconhecimento de Kerry ocorreu em uma ligação telefônica na qual os dois lados discutiram um leque de temas internacionais, incluindo o acordo alcançado sobre o programa nuclear iraniano e a crise na Síria.

O Escritório de Relações Estrangeiras do Reino Unido também agradeceu à Rússia pela assistência na retirada de cidadãos na segunda-feira e aconselhou que "o governo britânico não pode fornecer nenhuma forma de assistência para a retirada de cidadãos britânicos do Iêmen." Um porta-voz do Escritório confirmou que seis cidadãos do Reino Unido deixaram o país em uma embarcação russa.


O tweet acima é do embaixador da Rússia para o Reino Unido, Alexander Yakovenko.

Dois aviões levando 366 pessoas de várias nacionalidades que deixavam Sanaa, capital do Iêmen, aterrissaram em Moscou no domingo. Um americano disse à RT que "nos sentimos deixados para trás. Sem apoio. Eu liguei para a Embaixada - todas as embaixadas em Riad, Cairo, Djibouti - pedindo ajuda para mim e minha família, mas eles sempre se desculpam. Eles dizem que a 'ajuda está vindo', mas nunca veio. As pessoas agora acreditam que americanos do Iêmen são americanos de segunda classe."

O Departamento de Estado dos EUA evacuou sua Embaixada do Iêmen em fevereiro, quando suspendeu as operações por causa das precárias condições de segurança no país, mas sustenta que "não há planos para uma evacuação coordenada pelos Estados Unidos para cidadãos americanos neste momento."

"Por mais de 15 anos, o Departamento de Estado vem aconselhando cidadãos americanos a não viajar ao Iêmen e estamos aconselhando aos cidadãos atualmente no Iêmen que deixem o país", disse Jeff Rathke, porta-voz do Departamento de Estado, na semana passada.

 

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