EUA não conseguem minar relações entre Venezuela e Cuba

© AFP 2023 / FEDERICO PARRANicolás Maduro em Caracas no Dia da Milícia Bolivariana
Nicolás Maduro em Caracas no Dia da Milícia Bolivariana - Sputnik Brasil
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Depois da Cúpula das Américas, terminada no final da semana passada no Panamá, Nicolás Maduro não se deslocou diretamente para a Venezuela e visitou o líder da Revolução cubana, Fidel Castro, para compartilhar a “vitória no Panamá”.

Trata-se do apoio quase unânime recebido pela Venezuela durante o evento.

Maduro compartilhou estas informações na segunda-feira (13), durante as celebrações do Dia da Milícia Bolivariana e no 13º aniversário da tentativa do golpe de Estado, quando a direita tentou derrubar Hugo Chávez, mas só ocupou o palácio presidencial por três dias.

Os Estados Unidos qualificaram a Venezuela como uma "ameaça ao Estado norte-americano" e introduziram sanções contra vários funcionários de altos cargos. Já os venezuelanos conseguiram recolher mais de 10 milhões de assinaturas pedindo a revogação do decreto, e ainda mais durante a Cúpula.

O apoio à Venezuela foi tal que este assunto foi o tema mais importante da Cúpula das Américas. Outro aspecto relevante discutido foi a "reaproximação" dos EUA com Cuba. São acontecimentos paralelos, e mesmo se os Estados Unidos têm aparência diferente neles (são duros com um país e amigáveis com o outro), a tendência permanece.

Mas o encontro de Maduro com Castro demonstra que há compreensão mútua entre os dois países declaradamente anti-imperialistas (Cuba o era pelo menos), mesmo em uma situação em que há diferença na distribuição de preferências estadunidenses.

A "vitória no Panamá" (#VictoriaEnPanamá) virou um hashtag popular no Twitter em espanhol após a cúpula, onde países como Argentina, Brasil, Trinidad y Tobago, Equador, Bolívia e outros expressaram forte apoio ao país.

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