Julian Assange: Rússia não se envolveu com a ida de Edward Snowden para Moscou

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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta terça-feira (14), por videoconferência a partir de Londres, que os serviços especiais russos não estavam envolvidos na chegada à Rússia do ex-técnico da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) Edward Snowden.

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A videoconferência aconteceu após a exibição, no centro de imprensa Rossiya Segodnya na capital russa, do documentário “Terminal F”, que conta a viagem de Snowden dos EUA para o aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou via Hong Kong.

Perguntado se os serviços secretos russos ou chineses deram assistência ou o sinal verde para o denunciante da NSA, Assange, que foi entrevistado para o documentário, disse que não houve serviços de inteligência envolvidos. Ele salientou, entretanto, a importância da decisão de Moscou de fornecer asilo a Snowden à luz da pressão diplomática dos EUA.

Assange observou que a Rússia não exerceu qualquer pressão sobre o denunciante da NSA, mas agiu em estrita conformidade com o direito internacional. O fundador do WikiLeaks expressou a esperança de que a Rússia continue a prestar apoio a Snowden e amplie ainda mais o período de sua estada.

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O documentário “Terminal F”, do jornalista investigativo alemão John Goetz e do cineasta dinamarquês Poul-Erik Heilbuth, estreou pelo canal RT na segunda-feira (13).

Em maio de 2013, Edward Snowden fugiu dos EUA para Hong Kong e, em seguida, divulgou os dados relativos aos programas globais e ilegais de vigilância da NSA. Washington o acusou de roubo e distribuição não autorizada de informação, cometendo um crime segundo a Lei de Espionagem norte-americana.

Um mês depois, Snowden chegou no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, permanecendo na sua zona internacional antes de receber um ano de asilo temporário na Rússia, que mais tarde foi estendido até 2017.

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