Presidente do Quênia promete duras medidas contra os rebeldes da Somália

© AFP 2023 / SIMON MAINAUhuru Kenyatta, presidente do Quênia
Uhuru Kenyatta, presidente do Quênia - Sputnik Brasil
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O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, prometeu tomar duras medidas contra os militantes islâmicos do grupo somali al-Shabab, que matou 148 pessoas em ataque a uma universidade na cidade de Garissa.

Em um discurso televisionado nacionalmente neste sábado, Kenyatta disse que os planejadores e financiadores de ataques como este estão "profundamente enraizados em nossas comunidades". 

Kenyatta disse que seu governo "deve utilizar as medidas mais severas possíveis". O ataque aconteceu na última quinta-feira, quando quatro homens armados invadiram o campus de uma universidade e atiraram contra os alunos. Os atiradores foram mortos pela polícia. 

"Nós vamos lutar contra o terrorismo até o fim", disse Kenyatta. "Eu quero que vocês saibam que as nossas forças de segurança estão perseguindo os cúmplices que restaram e faremos justiça. Nós também estamos em busca do líder do ataque em Garissa e daremos uma recompensa por sua captura", acrescentou o presidente. Kenyatta declarou três dias de luto.

O pronunciamento do presidente aconteceu depois de o grupo extremista islâmico da Somália ter alertado para mais ataques como este à universidade. "Cidades quenianas ficarão da cor vermelho sangue", disse o grupo al-Shabab. Os militantes afirmaram  que o ataque em Garissa foi uma retaliação por assassinatos realizados por tropas quenianas que combatiam os rebeldes na Somália.

"Esta será uma longa guerra, e os estudantes foram as primeiras vítimas", diz um comunicado divulgado nos sites filiados ao al-Shabab. "Nenhuma medida de precaução e de segurança será capaz de garantir a segurança, impedir outro ataque ou evitar outro banho de sangue", completa a declaração do al-Shabab. 

fonte: Estadão Conteúdo

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