Poroshenko pretende usar guerra para combater desemprego

© Sputnik / Nikolai Lazarenko / Acessar o banco de imagensPyotr Poroshenko e a Guarda Nacional da Ucrânia
Pyotr Poroshenko e a Guarda Nacional da Ucrânia - Sputnik Brasil
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O aumento da produção de armamentos nas fábricas ucranianas ajudará o Estado a lutar contra o desemprego, acha o presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.

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Poroshenko expressou esta ideia depois de examinar material bélico num dos polígonos militares na Ucrânia, disse agência de informação ucraniana 112.UA.  

O Presidente ucraniano também acredita que o aumento da produção de material bélico contribuirá para a restauração do potencial industrial do país. 

“Nós combatemos o desemprego com tanques e blindados e milhares de novos postos de trabalho que foram criados nas fábricas de material bélico. Esta é a nossa contribuição para a restauração do potencial industrial ucraniano”, manifestou.

Poroshenko informou que a indústria de defesa ucraniana passou a funcionar em três turnos, devido à capacidade defensiva do exército ucraniano ser agora mais alta. 

Anteriormente o líder ucraniano tinha manifestado que a Ucrânia, respeitando as exigências dos Acordos de Minsk, ao mesmo tempo aumenta o potencial de combate das suas Forças Armadas.

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Kiev não quer negociar, prejudica a paz e faz novas vítimas
Kiev está realizando, desde meados de abril, uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas, chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de seis mil civis já foram vítimas deste conflito.

Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.  O novo acordo de paz, firmado em Minsk entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito.

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