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Exército brasileiro leva internet rápida para o interior da Amazônia

© Amazônia Conectada/ Exército Brasileiro / Acessar o banco de imagensExército utilizará cabos de fibra ótica subfluviais para conectar cidades ribeirinhas do interior da Amazônia
Exército utilizará cabos de fibra ótica subfluviais para conectar cidades ribeirinhas do interior da Amazônia - Sputnik Brasil
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Levar internet de alta velocidade para as cidades ribeirinhas do interior da região amazônica, esta é a meta do Projeto Amazônia Conectada do governo federal, numa parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e o Exército Brasileiro.

Para conseguir entrar na floresta mais densa do mundo e proporcionar o acesso à internet à população que mora às margens dos rios, a estratégia usada pelo Exército foi usar cabos de fibra ótica subfluviais para conectar a região que vai passar a integrar o Programa Nacional de Banda Larga.

De acordo com o chefe do Centro Integrado de Telemática do Exército, General Decilio de Medeiro Sales, as peculiaridades da região amazônica forçaram a escolha pelos cabos subfluviais, já que escavações na floresta foram descartadas porque seria preciso entrar em terras indígenas. “Como a população das cidades vive à margem dos rios, a rota de navegação e transporte é o rio. É a solução menos intrusiva.”

Serão construídas ao todo cinco infovias de 7,8 mil km pelos rios Negro, Solimões, Madeira, Purus e Juruá, que vão servir como estradas de passagem dos cabos de fibra ótica.

A ideia, segundo o general Decilio, é fazer com que as 7,5 milhões de pessoas que vivem à margem dos rios passem a ter uma série de serviços de redes de dados com a mesma qualidade dos que já existem na cidade de Manaus. “A ideia é deixar a Amazônia ocidental nas mesmas condições de Manaus, que já possui uma internet de boa qualidade, atendida por 3 tipos de conexões”, explicou o militar, acrescentando que as populações indígenas também serão beneficiadas pela expansão da infraestrutura de comunicações na Amazônia.

Atualmente, o acesso à internet na região é feito via satélite, o que configura um sistema instável e caro. Já a tecnologia de fibra ótica vai permitir conexões de até 100 Gigabit por segundo, capacidade usada para atender também o governo do Amazonas e órgãos como a Receita Federal e o Ibama. “Acho que a população merece essa estrutura, é uma população um pouco esquecida nessa parte. A opção atual é satelital, que é uma solução muito cara e não é universal. Já com esse projeto vamos poder oferecer um serviço mais barato e que atende a toda a população.”

A primeira fase do projeto Amazônia Conectada será inaugurada em abril, com a realização de obras iniciais de infraestrutura. A previsão do Exército é a de que a implantação total do projeto seja concluída até 2017. Os investimentos são da ordem de R$1 bilhão de reais.


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