Opinião: China rivaliza com FMI e Banco Mundial

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Professor de Relações Internacionais da Unisinos e da Escola Superior de Propaganda e Marketing, do Rio Grande do Sul, Diego Pautasso escreve sobre a importância econômica atual da China. Veja a seguir.

A China tem se tornado artífice de grandes transformações na arquitetura financeira e geopolítica global. Os chineses querem rivalizar com a estrutura originada no sistema Bretton Woods (Banco Mundial e FMI), cujo controle está nas mãos de estadunidenses e seus sócios europeus. Primeiro, protagonizaram, junto com os demais integrantes do grupo BRICS, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento e do Acordo Contingente de Reservas, de 50 e 100 bilhões de dólares, respectivamente.

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O governo chinês continua sua trajetória de deslocar progressivamente o centro de gravidade da economia mundial e, por isso, sua mais recente iniciativa inclui a criação do Banco Asiático de Investimentos em Infraestrutura (AIIB), com capital de 50 bilhões de dólares iniciais.

Apesar da tentativa dos Estados Unidos de evitarem que seus aliados asiáticos integrem a iniciativa chinesa, a maioria dos países da região já aderiu e, mais recentemente, governos de França, Alemanha e Itália também decidiram fazer parte desse movimento diplomático. Enfim, a liderança chinesa da integração euroasiática, como a proposta de recriar uma nova e pujante Rota da Seda, teria o poder de redefinir o papel dos Estados Unidos na região e no mundo. A ver.

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