Comissão Europeia não deve aprovar novas sanções contra a Rússia durante a cúpula

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A cúpula da Comissão Europeia será realizada nos dias 19 e 20 de março em Bruxelas.

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Os chefes de Estado da UE discutirão a crise na Ucrânia e as relações do bloco com a Rússia durante a cúpula a ser realizada em Bruxelas nos dias 19 e 20 de março. No entanto, a adoção de novas sanções contra Moscou não está planejada. Os líderes europeus também pretendem conversar sobre a formação de uma aliança energética no âmbito da UE, sobre a situação na Líbia e sobre os preparativos da cimeira da Associação Oriental, que acontecerá em maio na capital da Letónia, Riga. 

Um dos assuntos principais da cúpula englobará os temas relacionados à Rússia e à Ucrânia. A decisão da Comissão Europeia sobre as sanções contra a Rússia é a que tem gerado maiores expectativas. Na quarta-feira, o projeto da resolução final da cúpula, ao qual a agência Sputnik teve acesso, não continha nenhuma menção às sanções, apesar de informações anteriores terem apontado o contrário. 

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Além disso, segundo as manifestações dos representantes do órgão, novas sanções não tem entrado em pauta. Edgars Rinkevics, ministro das Relações Exteriores da Lituânia, atual presidente rotativa da Comissão Europeia, afirmou inclusive, nesta terça-feira, desconhecer qualquer discussão sobre novas sanções.

Na quarta-feira, por outro lado, uma fonte da presidência do organismo revelou aos jornalistas que o chefe da Comissão Europeia, Donald Tusk, deverá propor aos líderes da UE a manutenção das sanções relacionadas à crise na Ucrânia até a completa realização dos acordos de Minsk. Essa decisão, entretanto, precisa ser unanime.

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O fato de alguns dos países da UE se oporem à política das sanções contra a Rússia provavelmente será responsável por ausência de qualquer menção às sanções na resolução final da cúpula.

Segundo a fonte da agência, um outro tema polêmico da cúpula será a criação de uma aliança energética da UE. O principal problema consistiria a exigência da Comissão Europeia de que todos os contratos de energia com países de fora do bloco recebam o aval da organização, o que encontra muita resistência dos principais importadores dos recursos da região.

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