Morales e Maduro manifestaram apoio à Kirchner

© AP Photo / Dolores OchoaNicolás Maduro, Evo Morales e Rafael Correa durante a abertura da ALBA
Nicolás Maduro, Evo Morales e Rafael Correa durante a abertura da ALBA - Sputnik Brasil
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Os líderes boliviano e venezuelano manifestaram solidariedade à presidente da Argentina na luta contra o que eles classificaram como um "golpe judiciário".

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Os líderes da Venezuela, Bolívia e Equador manifestaram apoio à presidente da Argentina Cristina Kirchner, que segundo as palavras do presidente boliviano Evo Morales estaria enfrentando uma tentativa de golpe realizado através do sistema judiciário do país. 

Estas declarações foram dadas no âmbito do "caso Nisman", que durante as últimas semanas ocupa o centro das atenções na Argentina. 

Nisman foi encontrado morto em 18 de janeiro, na véspera do dia em que apresentaria ao Congresso um relatório acusando Cristina e comparsas de armarem um complô com o Irã para sabotar a investigação sobre um atentado à bomba, de 1994, contra um centro comunitário judaico em Buenos Aires, que deixou 85 mortos. O governo considera as acusações como absurdas, no que é respaldado pela parte da comunidade judaica do país. A causa da morte do promotor ainda não foi determinada.

"Na véspera eu falei com a presidente da Argentina e transmiti que a pátria de Bolívar e Chaves é solidária à ela… Força Cristina", escreveu o presidente venezuelano Nicolás Maduro no Twitter.

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Anteriormente, o chefe de Estado da Bolívia, Evo Morales, havia afirmado que "o Império (EUA) não perdoa nem a Venezuela, nem a Argentina. Nos, como muitos países, somos alvos de uma possível agressão". "Eles não se conformam com a derrota de sua agressão econômica contra Argentina e agora trabalham para realizar uma agressão política, preparam uma armadilha relacionada com a morte do promotor", adicionou ele. Segundo Morales, está acontecendo uma "tentativa de golpe através do sistema jurídico".

O líder do Equador, Rafael Correa, manifestou apoio à lider argentina ainda na semana passada, e chamou os acontecimentos em Buenos Aires de "tentativas de desestabilizaçao".

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