Opinião: Rússia salvou EUA de uma guerra desnecessária

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Posto de checagem em Debaltsevo, na região de Donetsk - Sputnik Brasil
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Segundo um politólogo norte-americamo, a coisa mais importante, no que se refere à Ucrânia, é que nós conseguimos evitar um confronto militar entre Moscou e Washington, a que os Estados Unidos poderiam chegar como resultado de suas "políticas loucas".

Este fato é mais um ponto à favor de Vladimir Putin, opina o cientista político dos EUA, Eric Margolis.

Vladimir Putin conseguiu, pela segunda vez, salvar Barack Obama de um confronto extremamente perigoso entre a Rússia e o Ocidente em conexão com o conflito entre as autoridades de Kiev e as autoproclamadas repúblicas no leste da Ucrânia,  escreveu o cientista político e jornalista Eric Margolis.

A primeira vez que os esforços do presidente da Rússia conseguiram evitar um conflito de grande escala entre Moscou eo Ocidente foi na crise da Síria. Na altura em que a administração do presidente norte-americano Barack Obama estava acusando o regime de Bashar Assad de usar armas químicas contra rebeldes e se preparava para realizar uma série de ataques aéreos contra a Síria, a Rússia apoiou a posição do presidente sírio e do Conselho de Segurança da ONU e forneceu suas provas do uso de armas de destruição em massa pela oposição.

Nikolai Patrushev - Sputnik Brasil
Opinião: o objetivo dos EUA é fragmentar a Rússia
Segundo refere Margolis, como resultado de uma investigação realizada pela comissão da ONU, constatou-se que armas de destruição em massa foram usadas pelos rebeldes e uma nova escalada do conflito foi evitada.

De acordo com o jornalista, a situação se repetiu, desta vez na Ucrânia — com a ajuda dos Acordos de Minsk Moscou se conseguiu evitar uma provável colisão entre duas potências nucleares, mas o plano imprudente dos EUA de armar a Ucrânia e enviar pessoal militar ameaça anular os esforços de paz. Além disso, o campo dos Nacionalistas Ucranianos no governo de Kiev, apoiado pelos norte-americanos, não concorda em aceitar "o plano de Putin".

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