Gazprom espera decisão de tribunal sobre dívida da Ucrânia

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As audiências do processo judicial interposto pela Gazprom contra a empresa ucraniana Naftogaz, por uma dívida de US$ 4,5 bilhões à empresa russa, serão realizadas em fevereiro ou março de 2016. De acordo com um relatório da Gazprom, os juízes tomarão a decisão em junho de 2016.

Este processo foi reunido com um outro, interposto pela Naftogaz, em que a empresa ucraniana exige à Gazprom a devolução de $6 bilhões por pagamentos a mais.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu às autoridades ucranianas aumentar em sete vezes (600%) as tarifas de gás para a população, tornou-se público nos finais do janeiro de 2015.

Segundo o governo ucraniano, as reservas e produção de gás na Ucrânia são suficientes para satisfazer a demanda da população. Por isso, muitos afirmam que a proposta de aumentar as tarifas é uma tentativa de fazer os ucranianos pagar as dívidas da Naftogaz.

A Suprema Rada (parlamento ucraniano) também chamou à proposta de aumentar as tarifas de gás de tentativa de fazer os ucranianos pagar a dívida da Naftogaz.

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A Ucrânia sofre um défice de gás e carvão tanto para a produção de energia térmica, como de energia elétrica. O país economiza gás devido à redução das importações da Rússia. A falta de carvão se deve às operações bélicas no Donbass, onde se localiza a maioria das minas de carvão do país.

Após longas e inconclusivas conversações, a empresa russa Gazprom impôs, desde 16 de junho de 2014, o pré-pagamento pelo gás fornecido à Naftogaz. Após a Eslováquia em setembro ter iniciado uma reversão em larga escala de gás para a Ucrânia, a Gazprom começou a exportar para todos os países o mínimo volume de gás previsto pelos contratos.

Ao mesmo tempo a Ucrânia busca aumentar as importações de gás da União Europeia. O país terá a possibilidade de aumentar importações de gás da União Europeia, principalmente devido ao sistema de reversão de gás a partir da Eslováquia.

De acordo com a declaração da Comissão Europeia, desde 24 de janeiro a Ucrânia poderá aumentar as importações de gás da Europa de 31,5 milhões de metros cúbicos para 40 milhões.

Durante o ano de 2014 a Ucrânia reduziu o consumo de gás por 16% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo 46% da demanda tem sido satisfeita pelas importações de gás. Em 2014 o país também reduziu as importações da Rússia em 43,8%, ao mesmo tempo que aumentava as importações da Europa para mais do dobro.

Após a Eslováquia em setembro ter iniciado uma reversão em larga escala de gás para a Ucrânia, a Gazprom começou a exportar para todos os países o mínimo volume de gás previsto pelos contratos.

A companhia russa pretendia desta forma impedir as importações ucranianas reversivas da Europa.

A Finlândia e a Turquia, que mesmo em teoria são incapazes de fornecer gás reversivo para a Ucrânia, sofrem com tal decisão. Mesmo assim, as importações de gás da Europa para Ucrânia continuam a aumentar.

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