Rússia nega ter havido ultimato da parte de Merkel a Putin

© AFP 2023 / MAXIM ZMEYEV / POOL / AFPA chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da França, François Hollande
A chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da França, François Hollande - Sputnik Brasil
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O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, declarou nesta segunda-feira, 9, que o tom das conversações do presidente russo, Vladimir Putin, com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, foi construtivo, sem qualquer tipo de ultimato ao chefe de Estado russo.

Após a reunião entre os três líderes para discutir uma solução do conflito ucraniano, em Moscou, os veículos de comunicação norte-americanos, citando fontes diplomáticas, publicaram que Angela Merkel teria feito um ultimato ao presidente Vladimir Putin: ou ele aceitava o plano europeu de resolução do conflito ucraniano ou as sanções contra a Rússia seriam reforçadas.

Segundo o The Wall Street Jornal, "se a diplomacia falhar, os Estados Unidos e a Europa podem pensar em adotar novas sanções contra a Rússia ou recorrer a uma combinação de sanções e fornecimento de armas para a Ucrânia".

O porta-voz presidencial russo, por sua vez, frisou que "ninguém falou e não poderia ter falado com o presidente em tom de ultimato". Segundo ele, a reunião entre Putin, Merkel e Hollande ocorreu de forma "construtiva e substancial". O próprio presidente russo chegou a declarar que foi acertado um novo encontro entre as partes em Minsk, na próxima quarta-feira, caso "seja alcançado um acordo sobre uma série de posições que vem sendo discutidas".

O plano de paz de Hollande e Merkel prevê a criação de uma larga zona desmilitarizada de 50-70 quilômetros, dos quais devem ser retirados todos os equipamentos militares e armamentos. Além disso, o plano propõe a garantia de autonomia às regiões do sudeste da Ucrânia.

No último sábado, 7, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, chegou a declarar que estava pronto para conceder autonomia às regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, caso os ucranianos decidam isso em um referendo.  

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