Programas de combate à AIDS na Venezuela são prejudicados por falta de preservativos

© AFP 2023 / YASUYOSHI CHIBA Programas de combate à AIDS na Venezuela são prejudicados por falta de preservativos
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Uma Organização Não Governamental da Venezuela alertou as autoridades nesta sexta-feira para as graves consequências da escassez de preservativos no país, que já começou a afetar os programas de prevenção à AIDS e à gravidez precoce, colocando em xeque as chamadas Metas do Milênio.

Citando dados da Organização das Nações Unidas, o presidente da ONG StopVIH, Jonathan Rodríguez, destacou que a Venezuela apresentou o terceiro maior índice de infeções de HIV por habitante da América do Sul nos últimos anos, além de ter uma das taxas mais altas de gravidez entre adolescentes. Segundo ele, com a falta de camisinhas, a situação tende a piorar. 

A crise econômica que atinge a Venezuela, em decorrência da queda dos preços do petróleo, tem provocado uma grande escassez de itens básicos nas prateleiras dos supermercados do país. Alguns produtos, no entanto, ainda podem ser encontrados no mercado paralelo, mas a preços bem acima do normal. No caso da camisinha, há relatos de pacotes sendo comercializados a 4.760 bolívares, algo em torno de R$ 2.068. 

 


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