Hollande diz que ele e Merkel viajarão a Moscou na sexta-feira

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François Hollande e Angela Merkel na cúpula do G20 - Sputnik Brasil
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François Hollande junto com a chanceler alemã Angela Merkel visitará Kiev e Moscou nesta quinta e sexta-feira para travar negociações sobre a Ucrânia.

“Junto com Angela Merkel resolvi apresentar uma nova iniciativa. Hoje de tarde viajaremos a Kiev. Vamos fazer novas propostas sobre a resolução do conflito na Ucrânia e serão baseadas na manutenção da integridade territorial do país. Hoje discutiremos essas propostas com o presidente ucraniano e na sexta-feira viajaremos a Moscou para encontrar-nos com o presidente da Rússia”, disse Hollande na coletiva de imprensa nesta quinta-feira (5).

O governo da Alemanha confirmou a visita de Merkel à Ucrânia e Rússia.

Dmitri Peskov, o porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, também confirmou o encontro.

“Confirmo que para amanhã estão planejadas negociações entre Putin, Merkel e Hollande, durante as quais os líderes dos três países discutirão o que concretamente podem fazer os três Estados para contribuir para o fim mais rápido da guerra civil no sudeste da Ucrânia que se intensificou recentemente e que gerou muitas vítimas", afirmou.

Porém, a embaixada dos EUA na Ucrânia não sabe se o secretário do Estado norte-americano John Kerry se encontrará em Kiev com o presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel, que chegarão à capital ucraniana daqui a algumas horas. 

Kerry chegou a Kiev nesta quinta-feira (5) para travar negociações com as autoridades ucranianas. Segundo alguns analistas, nestes encontros pode ser discutida a questão do fornecimento de armas letais estadunidenses à Ucrânia.

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Kiev está realizando desde meados de abril uma operação militar para esmagar os independentistas no leste da Ucrânia, que não reconhecem a legitimidade das novas autoridades ucranianas chegadas ao poder em resultado do golpe de Estado ocorrido em fevereiro de 2014 em Kiev. Segundo os últimos dados da ONU, mais de 5.000 civis já foram vítimas deste conflito.

Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito.

O Ministério da Defesa da Ucrânia anunciou que as Forças Armadas ucranianas estão a aumentar os efetivos em todas as zonas onde ocorrem combates. Os independentistas, por seu turno, declararam que fizeram “avançar a linha da frente” para evitar os bombardeios de zonas residenciais das cidades por parte do Exército ucraniano.

A Rússia considera que os últimos acontecimentos na região de Donbass comprovam os piores receios: Kiev tenciona resolver a situação por via militar.

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