Cristina Kirchner apresenta oportunidades econômicas da Argentina a empresas chinesas

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A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, afirmou nesta terça-feira (3) que a parceria estratégica com a China é "uma política de Estado na República da Argentina".

A mandatária argentina, que está em visita oficial no país asiático, manteve nesta terça um encontro com representantes das 30 maiores empresas chinesas.

No seu discurso, Kirhner afirmou "estar muito impressionada de estar não só na maior economia do mundo, mas também frente às maiores empresas e bancos do mundo". Expressou também a certeza de que os dirigentes dessas empresas e bancos têm noção sobre as possibilidades de negócio na Argentina.

Contudo, as relações internacionais, mesmo parcerias comerciais, não se regem pelo critério econômico, ressaltou a presidente.

"A política sempre prevaleceu sobre a economia", disse. "Por isso apareceram outros atores ao nível internacional, e a China é um ator principal, assim como a Argentina, também é importante geopoliticamente, não só pelas riquezas econômicas e recursos humanos, senão por estar livres de conflitualidades".

Cristina saudou também o acordo, firmado recentemente entra a petrolífera argentina YPF e a chinesa Sinopec, e destacou a importância de seguir avançando nas áreas do petróleo, gás e energia nuclear. "Também somos muito competitivos na energia nuclear, assim como líderes no uso pacífico desta energia", comentou.

Tensão doméstica

A visita chinesa da presidente da Argentina acontece durante a investigação da morte do promotor federal Alberto Nisman, que tinha acusado Cristina Kirchner, o ministro das Relações Exteriores argentino, Héctor Timerman e vários outros altos cargos do poder da Argentina, de encobrimento de pessoas acusadas do atentado, em 1994, contra a Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA).

Nisman foi encontrado morto na madrugada da segunda-feira, 18 de janeiro, no banheiro do seu apartamento em Buenos Aires, com um tiro na cabeça e uma pistola Bersa do calibre 22. A versão principal é suicídio, mas há evidências que apontam para assassínio.

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