Remédio contra envelhecimento está pronto para testes

© AP Photo / Andre PennerUma mulher aplaude o seu namorado idoso que participa no concurso "Homem mais bonito idoso" em São Paulo. 6 de agosto, 2015
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Um medicamento novo que pode ajudar pessoas a manter a saúde pode soar um pouco como ficção científica, mas cientistas já provaram que o remédio metformina, atualmente usado, para tratar diabetes prolonga a vida de animais. É por isso que o governo dos EUA permitiu efetuar ensaios do medicamento em pessoas.

Caso os testes provarem a teoria, uma pessoa de 70 anos de idade poderá se sentir como uma de 50. Mais do que isso, os autores do projeto afirmam que esta descoberta pode abrir uma nova era na medicina, quando os médicos não tratarão câncer, diabetes, debilidade mental, mas o mecanismo geral do envelhecimento.

“Se o processo do envelhecimento é desacelerado, todas as patologias que se desenvolvem durante o envelhecimento estarão desaceleradas”, disse Gordon Lithgow, professor do Instituto de problemas de envelhecimento no estado norte-americano de Califórnia que ajuda os pesquisadores, que representam várias entidades científicas e clínicas do mundo, inclusive na Bélgica e nos EUA.

Segundo ele, o envelhecimento pode ser evitado, porque cada célula possui um modelo de ADN que mantém o funcionamento correto do corpo contínuo. Existem seres marinhos que nunca envelhecem.

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Metformina aumenta o número de moléculas de oxigênio que uma célula recebe o que aumenta a sua solidez e longevidade.

Quando cientistas belgas testaram metformina em pequenos ascarídeos C.elegans, os organismos não só envelheceram mais tarde, mas eles também foram mais saudáveis. Os ratos que receberam o remédio tiveram uma vida 40% mais longa e os seus ossos se tornaram mais fortes.

Já em 2014, um levantamento realizado na Universidade de Cardiff (Reino Unido) revelou que os pacientes com diabetes que tomavam o medicamento realmente viveram mais do que outros.

Um novo teste clínico deve ser realizado nos EUA nos próximos meses e dele devem participar 3.000 pessoas de idade entre 70 e 80 anos, que já têm ou correm o risco de ter câncer, doenças cardiovasculares ou demência. Os cientistas esperem provar que o remédio retrocede o processo de envelhecimento e para o desenvolvimento de doenças.

A idade média nos países desenvolvidos é cerca de 80 anos. Caso os resultados de teste em pessoas mostrem o mesmo do que em animais, será de esperar que este número cresça até em 1,5 vezes, de acordo com uma publicação o jornal norte-americano The Telegraph.

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