Está aborrecido por ter de trabalhar? A solução é ir para a Suécia!

© REUTERS / Alexandros AvramidisRefugiados e migrantes estão dormindo perto da fronteira entre a Grécia e Macedônia, 6 de setembro de 2015
Refugiados e migrantes estão dormindo perto da fronteira entre a Grécia e Macedônia, 6 de setembro de 2015 - Sputnik Brasil
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Aproximadamente 170 mil migrantes e refugiados chegaram no fim de semana da Alemanha à cidade de Rodby, na Dinamarca. Todavia, eles não querem ficar na Dinamarca porque os benefícios que antes existiam neste país foram reduzidos e agora são obrigados a trabalhar para receber subsídios.

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Assim, na opinião dos que estão em busca de abrigo nos países escandinavos, estar registrado na Dinamarca e não na Suécia é uma desgraça. Por isso, com precaução eles tomaram a decisão de fugir da polícia dinamarquesa e se dirigir à Suécia, informa o jornal sueco FriaTider.
Nos últimos tempos a política migratória da Dinamarca foi endurecida. Por exemplo, foi apresentada uma proposta de obrigar os refugiados que recebem subsídios a trabalhar.

Segundo o canal dinamarquês TV2, muitos refugiados querem entrar na Suécia antes de ser feita a datiloscopia (impressões digitais) e serem registrados como refugiados que buscam asilo na Dinamarca.

A Alemanha também não é atraente para os "infortunados".

"Compraram bilhetes até a Suécia e fugiram quando vieram a saber que podem ser enviados para a Alemanha ", disse um repórter dinamarquês.

Está claro porque nenhum país pode ser comparável com a Suécia, um paraíso para os refugiados.

Tanto como as autoridades húngaras e austríacas, a polícia dinamarquesa não está interessada em receber refugiados e deixá-los no país. Ao invés disso, a Dinamarca prefere permitir-lhes sair do país rumo à Suécia, onde as condições sociais são praticamente ideais. A polícia dinamarquesa afirmou que não vai usar a força contra refugiados em fuga.

A Suécia só tem de se preparar para acolher a nova onda de refugiados, os que não querem trabalhar no país que os abrigou. Segundo o jornal sueco Dagens Nyheter (DN), só no fim do domingo o serviço migratório de cidade de Malmo já acolheu cerca de 70 destes "infortunados exigentes".

A Suécia recebeu este ano 80 mil migrantes e refugiados, enquanto a população do país é de 9,7 milhões. Esta é a maior proporção entre os migrantes e locais em toda a União Europeia. Alguns especialistas acreditam que a atual crise humanitária relacionada com o influxo de migrantes ilegais na Europa é a pior desde a Segunda Guerra Mundial.

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