As cenas compartilhadas no Serviço de Distribuição de Informações Visuais de Defesa (DVIDS) mostram as forças norte-americanas atacando túneis do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países) ao norte de Bagdá.
A linha de colinas é "um conhecido refúgio do Daesh com um complexo sistema de túneis e cavernas utilizados para contrabandear armas, facilitar a movimentação de seus líderes e planejar ataques terroristas na região. Os líderes seniores do Daesh e seus agentes têm utilizado as montanhas como uma de suas últimas áreas operacionais no Iraque", informa o comunicado.
O ataque teria provocado a morte de cinco a dez militantes do Daesh. Além disso, outros ataques teriam sido realizados na região, deixando aproximadamente cinco combatentes mortos, informou ao Stars and Strips um oficial da coalizão de forma anônima.
"A presença do Daesh no Iraque segue diminuindo graças aos esforços e sacrifícios de nossas forças aliadas iraquianas", afirmou o major-general Eric Hill, chefe de operações especiais.
"Os ataques aéreos foram conduzidos em coordenação com o governo iraquiano", ressalta o comunicado.
A Força Aérea Real do Reino Unido também realizou ataques aéreos na região há várias semanas. Entretanto os ataques foram anunciados apenas no dia 25 de abril. Esses ataques atingiram alvos do Daesh a leste das montanhas Hamrin.
Anteriormente, o Al-Monitor informou que o Daesh poderia aproveitar a oportunidade criada pela crise da COVID-19, bem como a retirada das tropas norte-americanas de diversas bases no Iraque, para recuperar o controle da região.
"Apesar da suspensão das operações da coalizão global, as forças iraquianas estão realizando operações para eliminar a organização terrorista na fronteira com a Síria [...] O Daesh sofreu enormes perdas nos últimos dias, enquanto tentava se aproveitar da crise do coronavírus para expandir suas operações terroristas", afirmou ao Al-Monitor o porta-voz do Ministério da Defesa do Iraque.
