Ministro da Defesa de Israel adverte Irã: 'Vocês não têm nada para buscar na Síria'

© AFP 2023 / Menahem KahanaUm míssil israelita sendo lançado do sistema de mísseis de defesa Cúpula de Ferro, concebido para interceptar e destruir foguetes de curto alcance e munições de artilharia
Um míssil israelita sendo lançado do sistema de mísseis de defesa Cúpula de Ferro, concebido para interceptar e destruir foguetes de curto alcance e munições de artilharia - Sputnik Brasil
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O Israel está empenhado em uma campanha permanente com o objetivo de enfraquecer o Irã e de o obrigar a retirar suas forças da Síria, disse ontem (11) o ministro da Defesa de Israel, Naftali Bennett.

"Estamos trabalhando constantemente para aumentar as apostas para o Irã até alcançarmos o nosso derradeiro objetivo: removê-los da Síria. Vamos continuar a impedir uma presença iraniana na nossa fronteira do norte", afirmou Bennett durante uma cerimônia em memória do desastre dos helicópteros que ocorreu em 4 de fevereiro de 1997.

Israel já tinha alertado várias vezes sobre as ambições nucleares do Irã, bem como sobre suas aspirações de alcançar a hegemonia regional. Jerusalém admitiu as centenas de ataques aéreos efetuados como parte da sua campanha de "guerra entre guerras" para prevenir a transferência de armamento avançado para o movimento Hezbollah no Líbano e a consolidação das suas forças na Síria, onde eles poderiam atuar facilmente contra o Estado judeu.

"Durante gerações, temos constantemente lutado contra os braços do polvo iraniano no Líbano, na Síria e em Gaza, e nós não nos temos focado o suficiente no enfraquecimento do próprio Irã", salientou o ministro da Defesa israelense, acrescentando que agora está havendo uma mudança na maneira de pensar de Israel.

"Estamos em campanha contínua para enfraquecer o polvo iraniano. No plano econômico, político, de inteligência, militar e outros. Quando os braços do polvo batem em você, não lute só com seus braços, mas estrangule a cabeça, e assim é com o Irã", explicou ele.

De acordo com Naftali Bennett, enquanto o assassinato de Soleimani foi um acontecimento formativo que afetou significativamente a região, Israel continuará a trabalhar para impedir o entrincheiramento do Irã na fronteira norte de Israel, avança The Jerusalem Post.

"Mesmo agora o setor norte continua nos preocupando. Mas a calma relativa não nos confunde, as Forças de Defesa de Israel [FDI] estão preparadas para qualquer cenário. Nós dizemos ao Irã: vocês não têm nada para buscar na Síria."

Segundo fontes não nomeadas citadas pela NBC, Israel ajudou os Estados Unidos a realizarem a operação de assassinato do chefe da Força Quds do Irã, Qassem Soleimani.

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