Canadá entra com ação judicial de US$ 1,1 bilhão contra Irã por abater Boeing, revela mídia

© Sputnik / Mazyar AsadiAvião Boeing 737-800 cai após decolagem de Teerã, matando todas as 176 pessoas a bordo, 8 de janeiro de 2020
Avião Boeing 737-800 cai após decolagem de Teerã, matando todas as 176 pessoas a bordo, 8 de janeiro de 2020 - Sputnik Brasil
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Advogados canadenses entraram com um processo em Toronto contra o Irã por causa da queda do Boeing 737 da Ukraine International Airlines, em Teerã, informou Reuters.

Os advogados estão buscando status de ação coletiva em um processo em nome das vítimas a bordo de um avião ucraniano abatido sobre Teerã, exigindo uma indenização no valor de um bilhão e meio de dólares canadenses, o que equivale US$ 1,1 bilhão (R$ 4,7 bilhões).

Segundo a agência de notícias, no processo foram nomeados o Irã, seu líder supremo Ali Khamenei, a Guarda Revolucionária (IRGC) e outros.

O pleiteante principal é "descrito como um parente próximo" de uma das vítimas do desastre, mas o seu nome é mantido no anonimato devido a que, alegadamente, "sua família iraniana seria colocada em risco de dano ou morte pelo regime iraniano", escreve a mídia.

O pleito alega que a queda do avião comercial ucraniano no Irã foi "um ato intencional e deliberado de terrorismo".

Incidente aéreo em Teerã

O Boeing 737-800 operado pela Ukraine International Airlines, que decolou de Teerã para Kiev na madrugada de 8 de janeiro, foi abatido alguns minutos após a decolagem.

Todas as 176 pessoas a bordo morreram: 167 passageiros do Irã, Ucrânia, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Suécia e Afeganistão e nove tripulantes.

Em 11 de janeiro, os militares iranianos declararam que o avião civil ucraniano, atingido por dois mísseis antiaéreos do Irã, voava próximo a um posto sensível da Guarda Revolucionária e acabou sendo confundido com uma possível ameaça. Teerã atribuiu o episódio a um "erro humano" e declarou que seu Exército "derrubou involuntariamente" a aeronave.

© AP Photo / Ebrahim NorooziEstudantes reunidos na Universidade Amri Kabir, em Teerã, para prestar homenagem às vítimas do Boeing 737-800 ucraniano, em 11 de janeiro de 2020
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Estudantes reunidos na Universidade Amri Kabir, em Teerã, para prestar homenagem às vítimas do Boeing 737-800 ucraniano, em 11 de janeiro de 2020

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, expressou condolências às famílias das vítimas e considerou o incidente de "uma grande tragédia e um erro imperdoável".

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