Antiguidades vendidas pelo Daesh afinal eram falsificadas

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Os objetos de arte vendidos por militantes do Daesh inundaram o mercado negro de antiguidades na Síria e no Líbano. Entretanto, três quartos dos artefatos vendidos são falsificados, disse o diretor-geral do Departamento de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdulkarim.

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Segundo o jornal Art Newspaper, que cita a entrevista de Abdulkarim, a porcentagem de antiguidades falsificadas no mercado negro sírio e libanês aumentou de 30% em 2013 para 70%.

Entre os artefatos vendidos em Damasco 30 são exemplares falsificadas da Bíblia e Alcorão, 450 "moedas de ouro medievais", ornamentos de mosaico e estátuas. Segundo Abdulkarim, é difícil distinguir alguns dos objetos falsificados dos autênticos. No Líbano foram retirados 89 artefatos – 20 estátuas de Palmira, 18 mosaicos e alguns elementos de arquitetura.

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Quanto aos trabalhos de restauração em Palmira, Abdulkarim disse que a maioria de artefatos estão intatos.

"Posso confirmar que mais de 90% da coleção de Palmira está segura, 10% estão destruídos. Não perdemos a arte de Palmira", disse.

No total, segundo o diretor-geral do departamento, para completar os trabalhos de restauração em Palmira são necessários cinco anos. Agora estão sendo recuperados dois templos destruídos pelo Daesh e o Arco do Triunfo.

Palmira é um dos seis monumentos do património mundial da UNESCO na Síria. A cidade, nomeada "pérola do deserto" estava sob o controle do Daesh desde maio de 2015. Os militantes destruíram o famoso Arco do Triunfo com a colunada e alguns templos. O Museu Nacional e necrópole de Palmira também foram saqueados.

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