Navios frágeis e marinheiros despreparados estariam colocando Marinha dos EUA em risco

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Ondas atingem o USS Bunker Hill - Sputnik Brasil
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De acordo com a Forbes, marinheiros norte-americanos estão cada vez mais incapacitados, bem como os navios da Marinha dos EUA que são incapazes de operar em condições climáticas extremas.

Eles teriam afirmado que a situação está ficando cada vez pior desde o fim da Guerra Fria devido à menor envergadura e maior fragilidade das embarcações, bem como a uma geração de marinheiros que não recebeu treinamento adequado de combate em condições meteorológicas adversas, informa a Forbes.

Recentemente, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, apelou, em carta à Comissão dos Serviços Armados da Câmara dos Representantes, a desenvolver uma nova Marinha, maior e mais distribuída, com embarcações menores. Essa decisão foi considerada uma péssima ideia pelo jornalista Craig Hooper, já que navios mais leves podem significar maior dificuldade na hora de enfrentar condições meteorológicas adversas.

"Será que ele [Esper] e outros que possuem ideias semelhantes compreendem que podem estar defendendo uma frota que será mais eficaz no combate a partir de um píer do que nos mares disputados que futuramente terá de proteger?", questionou Hooper.

"Hoje, à medida que as tempestades se tornam mais fortes e frequentes, as chances de um combate em águas agitadas são cada vez maiores", ressaltou.

Mesmo na época da Guerra Fria, quando os projetistas norte-americanos desenvolveram embarcações pesadas, como grandes destróieres de 8.000 toneladas, as embarcações possuíam apenas 20% de capacidade operacional em águas agitadas.

"Se um destróier de 8.000 toneladas não é capaz de operar no Estado do Mar 5 ou mais, então como uma embarcação de 2.000 toneladas, sofisticada e delicada, estará pronta para o combate? [...] Como essas pequenas embarcações serão capazes de acompanhar os grupos de ataque?", questionou o jornalista.

Nos últimos meses, o Pentágono defendeu a necessidade de elevar sua frota para 355 navios até 2030, para tentar acompanhar o crescimento das capacidades da Marinha da China. Ao mesmo tempo, foi proposta uma redução no orçamento de pelo menos US$ 40 bilhões (R$ 180 bilhões) entre 2022 e 2026.

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