Suspeito de ataque em Nova York é identificado; autoridades falam em terrorismo

© AP Photo / Mark LennihanPolícia faz bloqueio após ataque terrorista em Nova York. 11 de dezembro de 2017.
Polícia faz bloqueio após ataque terrorista em Nova York. 11 de dezembro de 2017. - Sputnik Brasil
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O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que a explosão que atingiu Manhattan nesta segunda-feira (11) foi uma "tentativa de ataque terrorista" e disse que um indivíduo foi o responsável pela ação. Há uma investigação em andamento para apurar os fatos.

"Graças a Deus, o perpetrador não alcançou seus objetivos finais", disse de Blasio.

Segundo o Comissário de Polícia de Nova York, o possível responsável pelo ataque é Akayed Ullah, de 27 anos. Ele supostamente teria declarado que o ataque foi realizado em nome do Daesh, apesar de até o momento não terem sido encontradas provas de que ele matinha contato com a organização terrorista.

Viatura do Departamento da Polícia de Nova York - Sputnik Brasil
Polícia dos EUA comunica sobre explosão no centro de Nova York
A explosão foi registrada no terminal de ônibus Port Authority. O local também é próximo de linhas de metrô e é uma das regiões mais movimentadas da cidade. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que o explosivo era de "baixa tecnologia". O artefato era uma bomba caseira que Akayed tinha junto ao seu corpo.

Além do responsável pelo ataque, outras três pessoas ficaram feridas. Nenhuma delas corre risco de vida. Fontes do corpo do bombeiras afirmaram à agência Associated Press que Akayed tem queimaduras em suas mãos e abdômen. Já os outros feridos tem zunidos nos ouvidos e dores de cabeça.

Elrana Peralta, que trabalha no terminal de Port Authority perto de onde a explosão aconteceu, afirma ter ouvido apenas a confusão.

"Tudo o que podíamos ouvir foi o caos", disse ela. "Nós ouvimos as pessoas gritando: 'Saiam! Saiam! Saiam!'."

John Miles, de 28 anos, estava à espera de um ônibus para Massachusetts. Ele também não ouviu a explosão, mas viu a polícia reagir.

"Eu não sabia o que estava acontecendo. Oficiais estavam correndo. Eu estava enlouquecendo", disse ele. Houve um anúncio de que as pessoas deveriam pegar suas malas e sair. "Eles não incitaram o pânico. Era bastante ordenado".

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