Paquistão propõe à Índia negociações sobre Caxemira

© AP Photo / Channi AnandIn this Dec. 22, 2013 photo, an Indian army soldier stands guard along barbed wire near the Line of Control (LOC), that divides Kashmir between India and Pakistan, at Krishna Ghati (KG Sector) in Poonch, 290 kilometers (180 miles) from Jammu, India
In this Dec. 22, 2013 photo, an Indian army soldier stands guard along barbed wire near the Line of Control (LOC), that divides Kashmir between India and Pakistan, at Krishna Ghati (KG Sector) in Poonch, 290 kilometers (180 miles) from Jammu, India - Sputnik Brasil
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O vice-ministro das Relações Exteriores do Paquistão, Aizaz Ahmad Chaudhry, convidou seu colega da Índia, S. Jaishankar, a visitar Islamabad para realizar negociações sobre a situação na Caxemira, informou a assessoria de imprensa do ministério paquistanês.

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O comunicado do ministério das Relações Exteriores do Paquistão informou que uma carta foi encaminhada para a representação diplomática da Índia no país, com o "convite para visitar o Paquistão para negociações sobre Jammu e Caxemira, principal objeto de tensões entre os dois países".

"A carta destaca o compromisso internacional dos dois países, Índia e Paquistão, de solucionar os problemas referentes a Jammu e Caxemira respeitando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", informa o comunicado.

Índia acusa o Paquistão de apoiar terroristas no território do estado Jammu e Caxemira. Islamabad nega as acusações e afirma que a população da região defende os seus interesses de forma autônoma.

O estado de Jammu e Caxemira, único estado da Índia de maioria muçulmana, tem enfrentado ações ativas de grupos separatistas, que defendem a integração da região no Paquistão. Além disso, as fronteiras entre Índia e Paquistão não foram oficialmente difinidas e os exércitos dos dois países controlam os pontos de acesso aos respectivos territórios.

O conflito territorial voltou a ocupar o centro das atenções em julho, quando protestos em massa no território da Índia tomaram as ruas, após a morte de Burhan Muzaffar Wani, ativista de 22 anos do grupo Hizbul Mujahideen, considerado como terrorista pelo governo da Índia. Os conflitos culminaram na morte de 55 pessoas, inclusive dois policiais. Quase oito mil pessoas ficaram feridas. 

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