Sudão do Sul rechaça 'proposta imperialista' dos EUA

© AP Photo / Jason PatinkinSoldados rebeldes do Sudão do Sul se treinam em um campo militar de Juba em 7 de abril de 2016
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O Sudão do Sul disse nesta quarta-feira (10) que se opôe à proposta dos EUA de estacionar tropas estrangeiras extras no país sob o comando da ONU.

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O governo sudanês disse na semana passada que permitiria um destacamento de tropas africanas em Juba, depois de confrontos entre as forças do Presidente Salva Kiir e os combatentes leais ao seu rival, o ex-vice-presidente Riek Machar, terem matado dezenas de pessoas e levado dezenas de milhares a fugir da capital no mês passado.

Hoje, no entanto, o ministro da Informação Michael Makuei disse que a força implantada deve ser independente, e não comandada pela ONU, alegando que os EUA nutrem aspirações imperialistas ao pressionar o governo do país a aceitar as tropas da ONU.

"Nós não queremos que a força de proteção esteja sob a UNMISS [Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul)", disse Makuei, acusando o destacamento da ONU, que atualmente conta com 12.000 soldados, de falhar na proteção aos civis.

A proposta dos EUA apresentada ao Conselho de Segurança da ONU sugere uma força adicional de 4.000 homens, sob o comando da UNMISS, para garantir a paz em Juba. Segundo o ministo sudanês, entretanto, a ideia de Washington é "transformar o Sudão do Sul em um protetorado".

A proposta norte-americana também imporia um embargo de armas, se Juba se recusasse a aceitá-la.

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