Pequim pode criar zona de defesa aérea no mar do Sul da China

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A liderança chinesa estuda a possibilidade criar uma "zona de identificação de defesa aérea" no mar do Sul da China, escreveu o jornal South China Morning Post nesta quarta (1), citando fontes nas Forças Armadas do país.

O início de funcionamento deste sistema, de acordo com uma fonte, vai depender, em particular, da presença militar norte-americana na região e das relações diplomáticas entre a China e os países vizinhos.

"Se os EUA continuarem suas provocações e desafiarem a soberania da China na região, Pequim terá que proclamar a zona de identificação de defesa aérea no mar do Sul da China", disse a fonte.

O Ministério da Defesa da China, por sua vez, destacou em um comunicado que esta iniciativa é um "direito soberano do Estado".

Em novembro de 2013, o país asiático anunciou uma "zona de identificação de defesa aérea" no mar da China Oriental para proteger as ilhas em disputa, chamadas de Senkaku no Japão e Diaoyu na China.

A China exigiu que cada avião, ao entrar nessa área, se identificasse e reportasse os seus planos de voo.

A decisão provocou muitas críticas dos EUA, Japão, Coreia do Sul, Austrália e outras nações.

Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no mar do Sul da China e mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos EUA, escalam a tensão na região. Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no mar da China do Sul no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.

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