Relatório de AIEA prova eficiência de acordo nuclear com Irã

© AP Photo / Ronald ZakYukiya Amano, o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
Yukiya Amano, o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) - Sputnik Brasil
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O novo relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que mostra o cumprimento das condições do Plano de Ação Integral Conjunto pelo Irã, confirma a eficiência do documento, afirmou Vladimir Voronkov, o representante permanente da Rússia para as Organizações Internacionais em Viena, em uma entrevista à RIA Novosti.

"Esperamos que o relatório tenha as mesmas avaliações, tal como foi divulgado no primeiro  documento, o que significa que o cumprimento das condições do Plano de Ação Integral Conjunto pelo Irã decorre normalmente <…> isso significa que o documento, aprovado no último verão, é bastante eficaz", disse o diplomata.

De acordo com Voronkov, o relatório apresentado na semana passada será examinado pelo conselho de governadores de AIEA entre 6 e 10 de Junho.

O diplomata também observou que o documento mostra avanços significativos na implementação do Plano de Ação Integral Conjunto.

Voronkov confirmou ainda que existe o entendimento entre os membros do grupo de seis países, conhecidos como G5+1, sobre como continuar as negociações "para fazer aproximar o dia em que o país cumpre todas as condições e seja apresentada a conclusão final de ausência de atividades não autorizadas".

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​O Irã e os seis mediadores internacionais (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) chegaram em 14 de julho 2015 a um acordo histórico sobre a solução do problema do programa nuclear do Irã.

As complicadas negociações culminaram com a adopção de um plano de ação conjunto, cuja aplicação eliminou as sanções económicas (introduzidas anteriormente contra o Irã pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, os EUA e a União Europeia) em troca de restrições a seu programa nuclear.

No final de fevereiro, a AIEA também afirmou que o Irã cumpriu suas obrigações decorrentes do acordo.

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