Aviação russa destrói quase 2.000 alvos dos terroristas na Síria em fevereiro

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A aviação russa destruíu quase 2 mil alvos dos terroristas no que já foi de fevereiro, disse o porta-voz do Ministério da Defesa da Federação da Rússia, major-gneral Igor Konashenkov.

Os dados são dos dias 4-11 de fevereiro. Neste período (da quinta-feira da semana passada à quinta de hoje), os aviões da Força Aeroespacial da Rússia realizaram 510 voos de combate, atingindo 1.888 instalações dos grupos terroristas nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama, Deir ez-Zor, Deraa, Homs, Hasakah e Raqqa.

Mais de 40 militantes foram mortos pelos ataques russos na província de Latakia. Os Su-25 eliminaram 9 caminhões que transportavam armamentos e munições nesta província, que é também sede da base aérea de Hmeymim, que acolhe os aviões russos.

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Konashenkov frisou que os nove veículos formavam três filas de automóveis. Eles foram avistados pelos pilotos russos na rodovia que liga el-Karyateyn e Homs.

Na província de Deraa, o bombardeiro russo Su-34 eliminou um centro de comando do grupo terrorista Daesh.

"Os dados do controle objetivo confirmam a eliminação de duas unidades de material blindado dos militantes", disse o porta-voz do ministério russo.

O Daesh, sob o nome primeiro de "Estado Islâmico do Iraque e do Levante" e depois de "Estado Islâmico", proclamou um "califado mundial" na cidade síria de Raqqa, em agosto de 2014.

Deserções e Aleppo

O major-general Konashenkov informou que há registros de deserção em massa entre os militantes na província de Aleppo. "Os terroristas fazem as pessoas se deslocarem à fronteira turca para se dispersarem na multidão", assim é a atmosfera de medo e opressão desesperada descrita pelo militar.

© AP Photo / Lefteris PitarakisFronteira turco-síria (foto de arquivo)
Fronteira turco-síria (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Comentando a situação nesta província da Síria, Konashenkov não podia deixar de sublinhar a posição russa sobre a visão do conflito apresentada pela mídia ocidental.

"A coisa ficou tal que os principais canais de televisão americanos e europeus usam imagens da cidade de Aleppo, destruída muito tempo antes do início da campanha russa na Síria, para demonstrar as supostas consequências dos bombardeios russos", frisou.

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Aleppo em 2014 - Sputnik Brasil
Aleppo em 2014

No entanto, ele insistiu que a aviação russa só bombardeia os terroristas na Síria — e na província de Aleppo, onde já consegiu eliminar "influentes chefes jihadistas".

A Rússia realiza uma campanha aérea na Síria desde 30 de setembro de 2015, quando o parlamento russo aprovou o pedido de Damasco solicitando ajuda militar da Rússia no combate aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.

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