Turquia visa desacreditar Rússia por revelar verdade sobre comércio com Daesh

© Ministério da Defesa da Rússia / Acessar o banco de imagensEliminação de infraestruturas petrolíferas do Daesh na Síria
Eliminação de infraestruturas petrolíferas do Daesh na Síria - Sputnik Brasil
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O Ministério das Relações Exteriores russo considera as alegações da Turquia sobre que a aviação russa na Síria alveja infraestruturas civis como uma tentativa de desacreditar Moscou depois de ter revelado informações sobre o envolvimento da Rússia na venda ilegal do petróleo, afirmou a chancelaria russa na quinta-feira (31).

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“Nos dias recentes, as autoridades turcas têm divulgado informações falsas sobre alegados ataques aéreos da Força Aeroespacial russa contra alvos civis e os civis na Síria. No contexto da sua propaganda negra Ancara declarou que há um número de vítimas”, diz-se no comunicado.

“Consideramos a aspiração de Ancara de realizar uma campanha antirrussa como uma reação óbvia ao fato de que a nossa parte revelou o envolvimento turco nas atividades ilegais no norte da Síria inclusive na contrabanda de petróleo das jazidas que estão sob o controle do Daesh”, destaca-se no comunicado.

A chancelaria russa também afirmou que a política turca de opressão dos curdos levará a um grande número de vítimas entre os civis inclusive mulheres e crianças.

Na opinião da parte russa, antes de inventar histórias sobre ataques russos contra os civis na Síria a Turquia tem de resolver os seus problemas internos e lidar com o assunto de respeito de direitos humanos e liberdade de expressão.

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A Rússia lamenta que os aliados ocidentais da Turquia prefiram ficar quietos sobre informações falsas que divulga a Turquia.

“Praticamente ninguém acreditará em insinuações de Ancara inclusive os seus aliados que infelizmente prefiram ficar silencioso por causa da solidariedade da aliança”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo.

Desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (ambos os grupos terroristas são proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Forta do mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.

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Ao mesmo tempo a coalizão realiza ataques contra o Daesh na Síria, sob a liderança dos EUA, que não têm autorização do governo sírio. A Rússia troca informações sobre missões com a coalizão mas a cooperação mais estreita ainda está em desenvolvimento. O Ocidente acusa a Rússia de bombardear não somente instalações dos terroristas mas também posições da chamada oposição moderada. O Ministério da Defesa russo chama estas declarações infundadas.

Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.

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