Narcotização da Europa estimula acordo de Parceria Transatlântica

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O Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) que planejam assinar os EUA e a UE é imposto sobre a Europa por meios não econômicos, entre os quais se destaca a narcotização da população, disse o chefe do Serviço Federal de Controle de Drogas russo, Viktor Ivanov.

“A entrada forçada de grande volume de cocaína, sem dúvida, acompanhada pela estimulação do tráfico de drogas do Afeganistão fez com que a União Europeia se tornasse dependente e enfraqueceu-o dramaticamente, o que foi necessário para que os europeus concordassem em criar “uma OTAN econômica”, ou seja, esse mercado transatlântico”, disse na quarta-feira (16) Ivanov no Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia.

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Na sua opinião, o mercado transatlântico visa principalmente aumentar a possibilidade de exportar produtos norte-americanos para os países da UE.

Além disso, o chefe da polícia antidrogas russa afirmou que a produção de cocaína nos países da América Latina nos últimos 50 anos cresceu 100 vezes de 10 toneladas de cocaína nos anos de 50 até 1,03 mil toneladas em 2006.

O TTIP será o maior acordo comercial na história mundial que ligará cerca de 60% da produção económica global e criará um corredor de livre comércio a partir do Havaí até a Lituânia. Os que se opõem ao acordo consideram que corresponde somente aos interesses de empresas transnacionais que lutam por reduzir controle e enfraquecer medidas de regularização na Europa. Durante os trabalhos preparativos para a assinatura do acordo nos países da UE se realizaram centenas de protestos e manifestações contra o acordo.

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