Ativistas pressionam ONU para proibir robôs assassinos

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A Anistia Internacional pediu aos países-membros das Nações Unidas para suspender o desenvolvimento e o uso dos chamados "robôs assassinos", tanto nos campos de batalha como em operações policiais.

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O apelo coincide com o primeiro dia da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais, que está sendo realizada em Genebra, na Suíça. Os participantes do encontro discutirão se os Sistemas de Armas Letais Autônomas, conhecidos como robôs militares, devem ser permitidos em determinadas circunstâncias, obedecendo a certos critérios, ou banidos de vez. 

"Uma proibição total ao desenvolvimento, desdobramento e uso de Sistemas de Armas Letais Autônomas (LAWS) é a única solução real. O mundo não pode esperar mais para agir contra uma ameaça global tão séria. É hora de levar a sério o banimento aos robôs assassinos de uma vez por todas", disse a Anistia através de um comunicado oficial.  

Os sistemas robóticos de combate são projetados para selecionar e disparar contra seus alvos sem a intervenção humana. Segundo diversos grupos contrários a esses sistemas, uma tecnologia desse tipo colocará a vida das pessoas em risco e ameaçará os direitos humanos, uma vez que esses robôs poderão, por exemplo, ser utilizados por diversos governos em atividades de repressão, não cumprir as leis com rigor, violar normas e padrões internacionais e estimular uma corrida armamentista cruzando certas linhas morais básicas. 

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